Espaço mostra a evolução do planeta, espécies extintas, a Era dos Dinossauros e uma impressionante coleção de meteoritos
Há exatos 117 anos, em 1907, surgia um marco que viria a se tornar um tesouro científico na cidade do Rio de Janeiro: o Museu de Ciências da Terra (MCTer), localizado no bairro da Urca, a poucos passos do majestoso Pão de Açúcar. O prédio, um imponente exemplar de estilo neoclássico tardio, preserva não apenas sua estrutura arquitetônica, mas também a rica história que carrega consigo. Neste aniversário é celebrada não apenas a existência física do Museu de Ciências da Terra, mas também sua missão contínua de iluminar as mentes e preservar o rico legado geológico para as futuras gerações. Esse dia especial é mais um capítulo, entre muitos, na incrível história desse museu, que conecta todos, tão profundamente, com o passado e o presente da Terra. Para a museóloga do MCTer Célia Corsino, os 117 anos do Museu de Ciências da Terra marcam o início de uma nova etapa de sua existência, com a restauração do prédio (por anos aguardada) e os projetos de implantação e modernização de laboratórios de pesquisa, preservação e catalogação do acervo, difusão e popularização das geociências, com novas áreas de exposição de longa duração (oito vezes maiores do que a atual), promoção da acessibilidade a todos os serviços e espaços do Museu, além da implantação de loja, café, restaurante e auditório. “Será um novo museu para a cidade, no corredor turístico cultural mais importante do Rio de Janeiro, com grande potencial para se tornar um dos maiores atrativos para ser visitado na cidade", destacou Célia. O museu não é apenas um edifício, mas sim um guardião de conhecimentos preciosos, abrigando um dos acervos mais ricos da América Latina. Mais de 10 mil amostras de minerais, 12 mil rochas, 185 mil fósseis catalogados e uma biblioteca com cerca de 100 mil volumes de publicações na área de geociências contam a história de 4,5 bilhões de anos da Terra. É uma jornada incrível, na qual o visitante pode testemunhar a evolução do planeta, descobrir espécies extintas, explorar a Era dos Dinossauros e maravilhar-se com raros ovos de dinossauro e uma impressionante coleção de meteoritos. Além de ser um espaço de aprendizado, o Museu de Ciências da Terra se destaca como um símbolo educativo, cultural e de preservação do patrimônio científico. As oficinas e atividades educativas oferecidas proporcionam interação e entretenimento para o público, contribuindo para a disseminação do conhecimento geológico. A gestão administrativa e operacional do museu está sob a responsabilidade do Serviço Geológico do Brasil (SGB), empresa pública federal, vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME). História do MCTer
A história do museu remonta a 1908, quando o Palácio da Geologia – agora lar do Museu de Ciências da Terra – foi erguido na Praia Vermelha para sediar o Palácio dos Estados, durante a Exposição Nacional em comemoração ao Centenário da Abertura dos Portos às Nações Amigas. Com seu estilo neoclássico e uma suntuosa escadaria esculpida em gnaisse, o prédio é uma joia arquitetônica que conta a história da própria cidade. Ao longo dos anos, o prédio passou por desafios, como um incêndio em 1973, que comprometeu parte do acervo. No entanto, em 1992, o então Ministro das Minas e Energia oficializou o nome Museu de Ciências da Terra para as coleções e, em 1994, o prédio foi tombado pela Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, garantindo sua preservação como patrimônio histórico. O SGB, fundado em 1969, assumiu a responsabilidade de gestão do museu desde 2012, continuando a tradição de preservação e educação que caracteriza esse espaço único. O Museu de Ciências da Terra é mais do que uma instituição científica; é um testemunho da dedicação de várias gerações de profissionais que contribuíram para o entendimento da geologia e da história da vida na Terra. Núcleo de Comunicação Serviço Geológico do Brasil Ministério de Minas e Energia Governo Federal imprensa@sgb.gov.br
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