SGB realiza 4ª etapa de campo do projeto Dinâmica Costeira em Maricá (RJ)

16/10/2025 às 18h41
 | Atualizado em: 16/10/2025 às 18h44
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O encerramento desta fase marca o fim do primeiro ano de monitoramento das praias da região
 

Foto: Divulgação/SGB


Maricá (RJ) – O Serviço Geológico do Brasil (SGB) realiza, nesta semana, a 4ª e última etapa de campo do primeiro ano do monitoramento das praias do município de Maricá (RJ). Esse acompanhamento, feito em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), faz parte do projeto Dinâmica Costeira, que busca aprofundar o conhecimento geocientífico em áreas costeiras no Brasil.

Nesse primeiro ano de atividade em Maricá, foram executadas quatro campanhas de levantamento da topografia das praias. O estudo foi realizado com auxílio do drone LiDAR, juntamente com coletas de sedimento das praias e identificadores dos geoindicadores de erosão costeira.

Passada a fase de campo, o material coletado será processado no Laboratório de Mecânica dos Solos (Lameso) do Departamento de Gestão Territorial (DEGET). Também serão efetuados o tratamento e o processamento das imagens de drone, a catalogação dos geoindicadores e a delimitação da linha de costa em imagens de satélite.

O projeto Dinâmica Costeira realiza estudos em colaboração com comunidades locais, autoridades governamentais e especialistas, com o objetivo de auxiliar no ordenamento territorial costeiro, na conservação dos ecossistemas costeiros e na proteção das comunidades locais contra eventos extremos.


Projeto Dinâmica Costeira

O SGB tem ampliado os estudos do projeto Dinâmica Costeira em parceria com universidades. Esse é um trabalho pioneiro, que visa o avanço do conhecimento geocientífico para apoiar políticas públicas. O primeiro estudo foi realizado em São Vicente, no litoral de São Paulo, em parceria com a defesa civil municipal e a Universidade Santa Cecília (Unisanta). O relatório desse estudo foi entregue no dia 7 de agosto.

Em março deste ano, foram iniciados os estudos em Guaratuba (PR), em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR). A 3ª etapa de campo nas praias de Central e de Brejetuba será realizada a partir do dia 20 de outubro.


Fragilidades na região costeira

As regiões costeiras são consideradas ambientes naturalmente frágeis devido à dinâmica complexa associada à ação das marés, ventos e ondas, aumento do nível do mar, além dos impactos provocados por atividades humanas, como urbanização, poluição e exploração dos recursos naturais. Esse cenário impacta diretamente a vida da população.

Aproximadamente 50 milhões de pessoas vivem na região costeira do Brasil, segundo o Atlas Geográfico das Zonas Costeiras e Oceânicas do Brasil (2011). Esse total representa cerca de 25% de toda a população do país.


Raphael Molinaro
Núcleo de Comunicação

Serviço Geológico do Brasil
Ministério de Minas e Energia
Governo Federal
imprensa@sgb.gov.br 

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