SGB avança com estudos do Projeto Níquel Brasil para traçar panorama nacional sobre potencial prospectivo e de produção do metal
SGB avança com estudos do Projeto Níquel Brasil para traçar panorama nacional sobre potencial prospectivo e de produção do metal
Pesquisadores realizaram, durante os meses de setembro e outubro, visitas técnicas a empreendimentos na Província Mineral de Carajás
Brasília (DF) – O Serviço Geológico do Brasil (SGB) avança com ações do Projeto Níquel Brasil. Durante os meses de setembro e outubro pesquisadores do SGB realizaram visitas técnicas a empreendimentos de níquel e elementos do grupo da platina (EGP) na Província Mineral de Carajás (PA), uma das regiões de maior relevância mineral no país. O objetivo foi coletar dados que ajudarão a construir um panorama nacional sobre o potencial e a produção deste metal.
“As visitas foram importantes para o SGB avaliar os principais depósitos e minas de níquel do país, coletando amostras de minério e informações geológicas que serão futuramente divulgadas para o público”, explica a pesquisadora Lila Queiroz, coordenadora do Projeto Níquel Brasil.
O projeto, desenvolvido pela Divisão de Geologia Econômica (DIGECO) do SGB, conta com uma equipe de oito pesquisadores lotados em diversas regiões do país e com diferentes expertises. Durante a etapa de campo em Carajás, Lila Queiroz e o pesquisador Rogério Cavalcante realizaram as visitas técnicas representando o SGB.
O SGB prepara o lançamento do Atlas do Níquel do Brasil e do Mapa do Potencial de Níquel do Brasil, produtos que irão reunir informações sobre os depósitos e operações de níquel em território nacional. As publicações contribuirão para o avanço do conhecimento geocientífico e para a atração de novos investimentos no setor mineral brasileiro.
O trabalho na Província Mineral de Carajás também favoreceu a aproximação do SGB com a indústria mineral, reforçando a cooperação e atualizando o banco de dados de recursos minerais do país. Entre os empreendimentos visitados, estiveram o Complexo Onça Puma, da Vale, a maior operação de ferroníquel do país; o Projeto Jaguar, da Centaurus Metals; e o Projeto Luanga, da Bravo Mining Corp., considerado um dos depósitos de Elementos do Grupo da Platina (EGP) mais promissores do mundo, com ocorrência de paládio, platina, ródio, ouro e níquel.
Larissa Souza
Núcleo de Comunicação
Serviço Geológico do Brasil
Ministério de Minas e Energia
Governo Federal
imprensa@sgb.gov.br