Administração local receberá relatório com informações e recomendações sobre áreas de risco
O Serviço Geológico do Brasil (SGB) realizou vistorias na Serra de Tepequém, em Roraima, para buscar possíveis áreas de risco aos visitantes, devido ao crescimento do turismo na região. O levantamento foi um pedido da prefeitura, já que o local é o que mais recebe turistas no estado. A Serra do Tepequém, conhecida também como Mão de Deus, fica no município de Amajari. É o sétimo destino turístico do país a ser vistoriado. O trabalho dos técnicos da SGB é avaliar se há algum tipo de risco geológico, como enchentes, inundações, deslizamentos e erosões. De acordo com Júlio Lana, geólogo do SGB, os riscos mais comuns vão desde quedas de blocos de rochas – já que grande parte dos atrativos turísticos estão instalados em maciços rochosos fraturados – a corredeiras e cachoeiras, lugares comuns aos turistas e que os expõem aos riscos de serem atingidos por cabeças d’água, provocadas por chuvas intensas nas cabeceiras das nascentes das bacias. Esse fenômeno aumenta o volume da água, que escoa com grande velocidade e pode afetar as pessoas nessas áreas. Durante a avaliação no local, foi identificado na rocha de um penhasco uma condição característica da região, que é um fraturamento bastante pervasivo, que atravessa todo o maciço rochoso. Esse fraturamento pode condicionar o desprendimento dessa porção do bloco de rocha. “É um lugar muito frequentado, para onde os turistas vão tirar fotos e, eventualmente, com a sobrecarga de peso, essa fratura pode se desprender e causar um desastre, com a queda das pessoas”, comentou Júlio. Após o trabalho de vistoria nos pontos turísticos, os profissionais do SGB entregam um relatório para a administração local, onde apontam possíveis áreas de risco e fazem recomendações de intervenções para garantir maior segurança aos visitantes. Além disso, também foi produzido uma videorreportagem, que pode ser visualizada neste link. Avaliação Geotécnica em Atrativos Turísticos
A avaliação em pontos turísticos teve início após o desabamento das rochas nos Cânions do Capitólio, em Minas Gerais, no início de 2022. Desde então, o Serviço Geológico do Brasil tem realizado estudos em regiões com atrativos turísticos para avaliação das áreas de risco. Já foram analisadas os Cânions do Xingó, na divisa entre Bahia, Sergipe e Alagoas; a Serra da Canastra, em Minas Gerais; os Cânions do Subaé, na Bahia; os atrativos Geoturísticos no município de Presidente Figueiredo, no Amazonas; Fernando de Noronha, em Pernambuco; e o Cânion do Poti, no Piauí. Núcleo de Comunicação Serviço Geológico do Brasil Ministério de Minas e Energia Governo Federal imprensa@sgb.gov.br
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