Exposição na Assembleia Legislativa do RS relembra enchente de 2024 e destaca papel do SGB na prevenção de desastres

26/06/2025 às 18h20
 | Atualizado em: 27/06/2025 às 18h47
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Mostra evidencia impactos das cheias históricas e destaca o papel estratégico do Serviço Geológico do Brasil na prevenção de desastres

Divulgação/SGB

Porto Alegre (RS) - A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul abriu nesta quarta-feira (25) a exposição “Marcas da água: um ano do evento climático extremo de maio de 2024 e a atuação do Serviço Geológico do Brasil na reconstrução“, no espaço deputado Carlos Santos. A mostra, promovida com apoio do Serviço Geológico do Brasil (SGB), relembra os impactos da enchente histórica que atingiu o estado em maio do ano passado e evidencia a importância da ciência e do monitoramento geológico para o enfrentamento de desastres climáticos extremos.

Divulgação/SGB

Por meio de painéis explicativos e registros fotográficos, a exposição retrata o rastro de destruição deixado pelas chuvas que ultrapassaram os mil milímetros em alguns pontos do estado — volume que superou até mesmo a cheia histórica de 1941. Segundo Andrea de Oliveira Germano, chefe do Departamento de Hidrologia – DEHID do SGB, o evento climático de 2024 pode ser considerado "bíblico", diante de sua magnitude e dos desafios impostos à população e às estruturas do estado.

“É muito importante o Serviço Geológico ter esse espaço para a sociedade, porque o evento climático de 2024 foi, como a gente chama na hidrologia, bíblico. Mais de mil milímetros de chuva em pontos isolados, mas que, concentrados, nos trouxeram marcas históricas, nunca ultrapassadas desde 1941”, afirmou Germano.

A deputada estadual Laura Sito, uma das proponentes da exposição, ressaltou o papel estratégico do SGB tanto no monitoramento quanto na prevenção de desastres naturais. Ela lembrou que a atuação técnica da instituição, presente em diversas regiões do estado, contribui para a compreensão das dinâmicas territoriais e para a preservação de vidas.

“O Serviço Geológico do Brasil presta um serviço fundamental do ponto de vista científico. Se articulado com outros poderes, poderia cumprir um papel ainda maior na preservação de vidas e do meio ambiente do nosso Estado”, declarou Laura.

O presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, deputado Adão Preto Filho, reforçou a importância da iniciativa para manter viva a memória da tragédia e convocar a sociedade e o poder público a se comprometerem com a reconstrução do estado e com o fortalecimento de instituições como o SGB.

A exposição é gratuita e pode ser visitada até sexta-feira, 27 de junho, no hall de entrada da Assembleia Legislativa do RS.

Rodrigo Eneas
Núcleo de Comunicação

Serviço Geológico do Brasil
Ministério de Minas e Energia
Governo Federal
imprensa@sgb.gov.br

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