SGB participa do 1º Simpósio de Hidrogênio Natural da Petrobras
SGB participa do 1º Simpósio de Hidrogênio Natural da Petrobras
Evento reúne especialistas para debater potencial do H₂ natural no subsolo brasileiro e fortalecer parcerias entre instituições públicas e setor produtivo
Rio de Janeiro (RJ) - O Serviço Geológico do Brasil (SGB) marcou presença no 1º Simpósio de Hidrogênio Natural da Petrobras, realizado nos dias 17 e 18 de junho de 2025, no Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação Leopoldo Américo Miguez de Mello (CENPES), no Rio de Janeiro. O evento, inédito no país, reuniu especialistas para discutir o potencial, os desafios técnicos e os marcos regulatórios relacionados à exploração do hidrogênio natural (H₂) no subsolo nacional.
Organizado pelas áreas de Exploração e Energia Renovável da Petrobras, com atuação destacada de Alexandre Ferreira e Érica Tavares de Morais, o simpósio contou com apresentações técnicas, sessões de pôsteres, mesas-redondas e painéis temáticos. As discussões abordaram desde os processos geológicos de geração, migração e armazenamento do H₂ natural até as perspectivas de produção estimulada in situ, com a participação de pesquisadores renomados do Brasil e do exterior.
Representando o SGB, o geólogo Paulo Henrique Amorim Dias, da Diretoria de Geologia e Recursos Minerais (DGM), ressaltou a importância do evento para a atuação institucional. “A presença do SGB reforça nosso compromisso com a pesquisa aplicada ao hidrogênio natural, especialmente na integração de dados geológicos e geofísicos voltados à modelagem regional em áreas como os crátons e bacias intracratônicas, a exemplo da Bacia do São Francisco”, afirmou.
A equipe do SGB também participou da sessão de pôsteres, com o trabalho dos pesquisadores do Centro de Geociências Aplicadas (CGA) Beatriz Benetti, Marco Aurélio e Carlos Ganade Araújo. O estudo apresentou uma abordagem petrocronológica sobre a geração de H₂ natural a partir de Formações Ferríferas Bandadas.
Além das contribuições técnicas, o simpósio destacou experiências internacionais em mapeamento de áreas favoráveis, novas metodologias de aquisição de dados e discussões sobre lacunas científicas e entraves regulatórios ainda existentes no Brasil.
Rodrigo Eneas
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