Serviço Geológico do Brasil e Marinha do Brasil firmam Acordo de Cooperação Técnica

02/06/2023 às 00h00
 | Atualizado em: 01/03/2024
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Parceria permitirá avanços nas pesquisas do SGB em relação à geologia marinha e contribuirá para utilização de toda a tecnologia embarcada no Navio de Pesquisa Hidroceanográfico Vital de Oliveira



O Serviço Geológico do Brasil (SGB), por meio da Divisão de Geologia Marinha (DIGEOM), firmou em 2018 e está renovando agora um Acordo de Cooperação Técnica com a Marinha do Brasil, para a utilização da maior e mais bem equipada embarcação do Brasil para pesquisas no oceano, visando conhecer e investigar áreas que podem contribuir com o desenvolvimento e estimular o crescimento socioeconômico do país.
O Navio de Pesquisa Hidroceanográfico Vital de Oliveira, após um período de manutenção obrigatória, reiniciou em outubro de 2022 as atividades de pesquisa no mar. O Polvo Hidrográfico, como é conhecido, navega por toda a Plataforma Continental Brasileira.
Para Luciana Felício, chefe da DIGEOM, esse acordo com a Marinha do Brasil possibilita o desenvolvimento do trabalho com mais qualidade. “Temos a responsabilidade de levantar informações geológicas sobre toda a área oceânica brasileira”, informou.
Essa parceria permitirá avanços nas pesquisas do SGB em relação à geologia marinha e contribuirá para utilização de toda a tecnologia embarcada no navio, através de metodologias e equipamentos geofísicos, sejam sísmicos, gravimétricos, magnetométricos, entre outros disponíveis na embarcação.
Alguns outros estudos já estão em curso, como o Projeto Plataforma Rasa do Brasil, que avalia o potencial mineral de áreas rasas da plataforma do continente, faixa submersa no litoral e zona costeira adjacente. Este projeto está em desenvolvimento nos estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.
“Com as informações coletadas é possível conhecer melhor o tipo de material que compõe o fundo oceânico, ter informações sobre a potencialidade de recursos minerais e ampliar perspectivas de uso da zona costeira. Tanto para implantação de obras de infraestrutura como para aproveitamento energético”, destacou Luciana.
Outra questão importante é que esse acordo possibilita ainda a coleta de dados para apoiar o pleito brasileiro de extensão de sua plataforma continental, submetido à Comissão de Limites da Plataforma Continental da Organização das Nações Unidas, fundamental para a soberania do país na região.
O acordo de cooperação para as pesquisas científicas no navio envolve Petrobras e ainda Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que financia a pesquisa de universidades brasileiras nas áreas oceânicas brasileiras.
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