Serviço Geológico do Brasil e Dnit iniciam trabalhos para melhoria da navegação em hidrovias
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Serviço Geológico do Brasil e Dnit iniciam trabalhos para melhoria da navegação em hidrovias
09/03/2023 às 00h00
| Atualizado em: 01/03/2024
Acordo firmado pelas duas instituições prevê ações de melhoria e segurança do transporte aquaviário durante os eventos extremos - cheias e secas
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Com o objetivo de melhorar o monitoramento de eventos extremos e ações de engenharia fluvial em hidrovias brasileiras, ocorreu na semana passada a reunião de abertura do Acordo de Cooperação Técnica (ACT) entre o Serviço Geológico do Brasil (SGB) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
O ACT, que tem duração de cinco anos, prevê a troca de informações entre as duas instituições e permitirá o fornecimento de dados aos usuários e uma previsibilidade na navegação das hidrovias, servindo de entrada e base para a execução dos programas de manutenção e melhoramento do transporte aquaviário, como explica a diretora de Hidrologia e Gestão Territorial (DHT) do SGB, Alice Castilho.
“Este acordo permitirá que o SGB atue com o Dnit nas principais hidrovias brasileiras, não só na previsão de vazões no período seco, auxiliando na identificação de trechos e períodos não navegáveis, mas também no período chuvoso para avaliação de estruturas portuárias flutuantes. A princípio, trabalharemos nos rios Madeira e Paraguai, mas poderemos avançar para todas grandes bacias que operamos sistemas de alerta”, disse a gestora.
A ideia inicial é utilizar os modelos hidráulicos do rio Madeira, que consomem dados de levantamentos topobatimétricos contratados pelo DNIT e, assim, melhorar não só a previsão dos níveis, mas também adensar essas previsões, gerando prognósticos para além de Porto Velho, como usualmente é feito pelo Sistema de Alerta Hidrológico (SAH) do Madeira, mas também para outros pontos críticos de navegação do rio.
Os impactos de tal parceria seriam sentidos mais diretamente pelo setor de navegação fluvial. Indiretamente, porém, diversos outros usuários das águas do rio Madeira poderiam também ser positivamente impactados com a melhoria da informação gerada na bacia.
O cronograma de atividades prevê a realização de seminários de apresentação dos Planos de Monitoramento Hidroviários (PMH) dos rios por parte do Dnit, seminário para apresentação dos dados levantados, formação e reunião de grupo de trabalho para consolidação das previsões de cheias e secas dos rios, seminários para avaliação dos modelos computacionais obtidos e entrada em operação de um sistema de alerta melhorado nas bacias em questão.
Representaram o SGB na reunião, além da diretora Alice Castilho, o chefe do Departamento de Hidrologia, Frederico Peixinho, a chefe da Divisão de Hidrologia Aplicada, Adriana Medeiros, e o pesquisador em Geociências na área de recursos hídricos, Marcus Suassuna. Pelo Dnit, estiveram presentes a diretora de Infraestrutura Aquaviária, Karoline Brasileiro Quintino Lemos, a coordenadora-substituta de Manutenção e Serviços Aquaviários, Carolina de Lima Neves Seefelder, além assessora da Diretoria de Infraestrutura Aquaviária, Taiza Reis Dantas de Sordi.
Hugo Mendes de Souza
Núcleo de Comunicação
Serviço Geológico do Brasil Ministério de Minas e Energia Governo Federal imprensa@sgb.gov.br
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Com o objetivo de melhorar o monitoramento de eventos extremos e ações de engenharia fluvial em hidrovias brasileiras, ocorreu na semana passada a reunião de abertura do Acordo de Cooperação Técnica (ACT) entre o Serviço Geológico do Brasil (SGB) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
O ACT, que tem duração de cinco anos, prevê a troca de informações entre as duas instituições e permitirá o fornecimento de dados aos usuários e uma previsibilidade na navegação das hidrovias, servindo de entrada e base para a execução dos programas de manutenção e melhoramento do transporte aquaviário, como explica a diretora de Hidrologia e Gestão Territorial (DHT) do SGB, Alice Castilho.
“Este acordo permitirá que o SGB atue com o Dnit nas principais hidrovias brasileiras, não só na previsão de vazões no período seco, auxiliando na identificação de trechos e períodos não navegáveis, mas também no período chuvoso para avaliação de estruturas portuárias flutuantes. A princípio, trabalharemos nos rios Madeira e Paraguai, mas poderemos avançar para todas grandes bacias que operamos sistemas de alerta”, disse a gestora.
A ideia inicial é utilizar os modelos hidráulicos do rio Madeira, que consomem dados de levantamentos topobatimétricos contratados pelo DNIT e, assim, melhorar não só a previsão dos níveis, mas também adensar essas previsões, gerando prognósticos para além de Porto Velho, como usualmente é feito pelo Sistema de Alerta Hidrológico (SAH) do Madeira, mas também para outros pontos críticos de navegação do rio.
Os impactos de tal parceria seriam sentidos mais diretamente pelo setor de navegação fluvial. Indiretamente, porém, diversos outros usuários das águas do rio Madeira poderiam também ser positivamente impactados com a melhoria da informação gerada na bacia.
O cronograma de atividades prevê a realização de seminários de apresentação dos Planos de Monitoramento Hidroviários (PMH) dos rios por parte do Dnit, seminário para apresentação dos dados levantados, formação e reunião de grupo de trabalho para consolidação das previsões de cheias e secas dos rios, seminários para avaliação dos modelos computacionais obtidos e entrada em operação de um sistema de alerta melhorado nas bacias em questão.
Representaram o SGB na reunião, além da diretora Alice Castilho, o chefe do Departamento de Hidrologia, Frederico Peixinho, a chefe da Divisão de Hidrologia Aplicada, Adriana Medeiros, e o pesquisador em Geociências na área de recursos hídricos, Marcus Suassuna. Pelo Dnit, estiveram presentes a diretora de Infraestrutura Aquaviária, Karoline Brasileiro Quintino Lemos, a coordenadora-substituta de Manutenção e Serviços Aquaviários, Carolina de Lima Neves Seefelder, além assessora da Diretoria de Infraestrutura Aquaviária, Taiza Reis Dantas de Sordi.
Hugo Mendes de Souza
Núcleo de Comunicação
Serviço Geológico do Brasil Ministério de Minas e Energia Governo Federal imprensa@sgb.gov.br
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