Rio São Francisco começa a baixar após cheias em municípios de Minas Gerais e Bahia

23/01/2025 às 19h50
 | Atualizado em: 23/01/2025 às 19h55
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De acordo com monitoramento do Serviço Geológico do Brasil, o rio ainda está acima da cota de alerta nas cidades de São Francisco (MG), Pedras de Maria da Cruz (MG) e Carinhanha (BA)

Foto: Hélio José/Notícias da Lapa

Belo Horizonte (MG) – Os níveis da Bacia do Rio São Francisco seguem em processo de descida após cheias em municípios de Minas Gerais e Bahia. É o que indica novo boletim de monitoramento hidrológico divulgado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB) nesta quarta-feira (23).  

Apesar disso, os níveis ainda estão acima da cota de alerta nos municípios de São Francisco (MG), que registra 7,32 m; Pedras de Maria da Cruz (MG), que está na marca de 7,46 m; e Carinhanha (BA), onde a cota registrada foi de 6,52 m.

Em Bom Jesus da Lapa (BA), após as elevações registradas, o nível começou a se estabilizar. Isso porque a água das chuvas das últimas semanas ainda estava escoando para a região. A última cota registrada foi de 7,82 m.

“Com a redução das chuvas, principalmente nas cabeceiras do Rio São Francisco, especialmente nos seus importantes afluentes, como os rios Abaeté, Velhas e Paracatu, os níveis ao longo do São Francisco apresentam redução desde Cachoeira do Manteiga até Manga”, explica o pesquisador do SGB Breno Guerreiro. 

O SGB está operando o Sistema de Alerta do Rio São Francisco desde novembro de 2024, devido ao período de chuvas na região. Durante a operação, são emitidos boletins semanais de monitoramento. 

Os boletins de alerta, com previsão sobre os níveis, começaram a ser emitidos a partir de 2  de janeiro, quando o nível do São Francisco atingiu a cota de alerta no município de São Francisco (MG). A partir de então, passaram a ser emitidos boletins duas vezes por dia, com previsões para as cidades em que os níveis do rio estão acima das cotas de alerta.

Veja mais: Começa a operação para monitorar rios da Região Sudeste e prever inundações

Parcerias estratégicas 
O monitoramento dos rios é realizado a partir de estações telemétricas e convencionais, que fazem parte da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN), coordenada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). 

O SGB opera cerca de 80% das estações da RHN, gerando informações que apoiam os sistemas de prevenção de desastres, a gestão dos recursos hídricos e pesquisas. As informações estão disponíveis na plataforma SACE.

Larissa Souza
Núcleo de Comunicação

Serviço Geológico do Brasil
Ministério de Minas e Energia
Governo Federal
imprensa@sgb.gov.br 

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