Rio Negro registra 26,52 m em Manaus
Rio Negro registra 26,52 m em Manaus
Novo boletim de monitoramento hidrológico do Serviço Geológico do Brasil, divulgado na terça-feira (2), indica que processo de vazante segue dentro da normalidade na região
Brasília (DF) – O rio Negro chegou à marca de 26,52 m em Manaus (AM), nesta terça-feira (2), conforme indica o 35º Boletim de Monitoramento Hidrológico da Bacia do Rio Amazonas, divulgado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB). De acordo com os dados, os níveis estão dentro da faixa da normalidade na maior parte da bacia.
“Em geral, temos uma situação típica para todas as estações de monitoramento, cotas dentro da faixa de maior permanência (níveis normais para a época). Na bacia do Madeira, onde se observou nas últimas semanas um aumento na intensidade de descida, houve uma redução nesse processo, fazendo com que os níveis se mantivessem próximos da média para a época”, explica o pesquisador em geociências do SGB Andre Martinelli, gerente de Hidrologia e Gestão Territorial da Superintendência Regional de Manau.
O monitoramento do SGB indica que na bacia do rio Branco o nível do rio em Boa Vista (RR) apresentou oscilações positivas nos últimos registros, enquanto em Caracaraí (RR) segue em descida menos intensa, dentro do esperado para a época. As cotas observadas foram 3,04 m e 4,22 m, respectivamente.
Na bacia do rio Negro, São Gabriel da Cachoeira (AM) registrou decréscimos menores e até algumas oscilações positivas na última semana, alcançando 9,36 m. Já em Tapuruquara (AM) e Barcelos (AM), a recessão segue mais acentuada e as cotas observadas são: 5,95 m e 7,48 m, respectivamente.
O rio Solimões também apresenta descidas mais intensas: em Tabatinga (AM), a média diária foi de 22 cm e o rio chegou à marca de 3,64 m. Na bacia do Purus, em Beruri, o rio registra quedas médias de 9,5 cm por dia, também dentro da normalidade para o período. A cota observada é de 18,14 m.
Em Porto Velho (RO), o Madeira chegou à 3,10 m – devido ao cenário, o SGB publicou um boletim extraordinário com projeções para a região. O rio Amazonas mantém o processo de vazante: em Itacoatiara (AM), o declínio diário é de 7 cm, e a cota chegou à 12,13m. Em Parintins (AM), a marca observada foi de 6,68 m, na terça-feira (2).
Monitoramento
O monitoramento dos rios é feito a partir de estações, que fazem parte da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN), coordenada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). O SGB opera cerca de 80% das estações e gera informações que apoiam os sistemas de prevenção de desastres, a gestão dos recursos hídricos e pesquisas. As informações estão disponíveis na plataforma SACE e são atualizadas diariamente.
Larissa Souza
Núcleo de Comunicação
Serviço Geológico do Brasil
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