Monitoramento do Serviço Geológico do Brasil contribui para embasar projeções para cheia de 2024 na região amazônica

15/12/2023 às 00h00
 | Atualizado em: 01/03/2024
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Pesquisadores Jussara Cury e Marcus Suassuna participaram do seminário Pré-Cheia 2023: Análise e Prognóstico Hidrometeorológico 2024, promovido na quarta-feira (14), pelo Censipam

Jussara Cury durante participação no seminário, realizado em Manaus (AM)(Foto: Moisés Machado/Ministério da Defesa)
O monitoramento realizado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB) nos rios da região amazônica contribui para embasar as projeções a respeito das cheias do próximo ano e, desse modo, subsidiar as ações de prevenção ou redução do impacto dos eventos hidrológicos extremos. Com o objetivo de compartilhar esses dados gerados a partir da operação de Sistemas de Alerta Hidrológico (SAH), os pesquisadores Jussara Cury e Marcus Suassuna participaram, na quarta-feira (13), do seminário Pré-Cheia 2023: Análise e Prognóstico Hidrometeorológico 2024. O evento, realizado em Manaus (AM), foi promovido pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).
Confira aqui a transmissão na íntegra

Na ocasião, eles falaram sobre os modelos de previsão e monitoramento hidrológico das bacias dos rios Acre, Amazonas, Branco, Madeira e Xingu. Além disso, abordaram a operação da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN), realizada por meio de parceria entre a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e o SGB. A partir disso, os pesquisadores apresentaram informações sobre os níveis dos rios atuais e as perspectivas. Suassuna ressaltou que: “Estamos começando a estação chuvosa e, em vários locais, ainda estamos com níveis próximos ou abaixo da mínima histórica observada para o período do ano”.

Cury exibiu a série histórica de monitoramento e enfatizou os anos em que foram registrados eventos extremos: grandes cheias e estiagens severas. Ela observou que o cenário de 2023 é diferenciado porque toda a Bacia do Amazonas foi afetada por uma vazante severa. Apresentou o monitoramento hidrológico da bacia do Amazonas, citou as estações do Amazonas que foram incluídas no boletim semanal e demonstrou algumas previsões de níveis para os postos monitorados que ainda estão com níveis muito baixos para o período. Essa situação se torna mais preocupante devido aos prognósticos meteorológicos que indicam chuvas abaixo da média, devido ao fenômeno El Niño, assim é provável que a bacia leve um tempo para se recuperar e que o processo de subida dos níveis dos rios não revele uma grande cheia para 2024. O SGB criou uma página especial para o monitoramento da seca na região amazônica. Para conferir, basta clicar aqui

Evento reuniu especialistas para análises sobre o cenário na região amazônica (Foto: Moisés Machado/Ministério da Defesa)

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