A elaboração do mapa do regolito integra diversos produtos, tais como relevo, altimetria, geologia, geofísica, sensoriamento remoto, entre outros
Com o objetivo de cartografar as formações superficiais, incluindo a ocorrência de solos in situ, transportados e afloramentos rochosos, o Serviço Geológico do Brasil (SGB), por meio da Diretoria de Geologia e Recursos Minerais (DGM), divulga o mapa do regolito da Folha Maracás, na Bahia. O mapa serve como ferramenta para estudos relacionados à prospecção mineral, hidrogeologia e hidrologia e foi produzido dentro do Projeto Contendas-Macajuba, por geólogos e geofísicos. O levantamento feito entre as unidades regolíticas identificou quatro com características transportadas, quatro in situ, cinco como saprólito e uma como embasamento rochoso. Para a elaboração do mapa do regolito, é necessário integrar diversos produtos, como relevo, altimetria, geologia, geofísica, sensoriamento remoto, entre outros. De acordo com o gerente de Geologia e Recursos Minerais, Edgar Iza, no Brasil o estudo do regolito laterítico, com ênfase nos aspectos geológicos, geofísicos e geocronológicos, ainda é pouco difundido, quando comparamos com outros países, e são raros os trabalhos de mapeamento relacionados ao tema. “O tema regolito é amplamente estudado em diversos países do mundo, entre os quais a Austrália está na vanguarda, especialmente quanto aos métodos de mapeamento. O mapa do regolito destaca as formações superficiais, portanto não se limita apenas ao solo in situ ou transportado, mas ao saprólito e o tipo de relevo associado. O estudo do regolito e dos seus materiais constituintes provê informações importantes sobre os processos superficiais, especialmente aqueles relacionados ao intemperismo, erosão, transporte, sedimentação, pedogênese, entre outros”, esclareceu. Vale ressaltar que esses e outros processos são fundamentais na dinâmica da paisagem (geomorfologia), na formação de solos (pedologia, agronomia e outros), no estudo de recursos hídricos superficiais e subterrâneos (hidrologia e hidrogeologia) e no enriquecimento supergênico (depósitos minerais). “Esse produto tem sido gerado e consumido inclusive pela equipe de gestão territorial do SGB, que utiliza este tipo de mapa como base na geração de seus diversos produtos. A referida equipe tem sido protagonista no desenvolvimento da metodologia de mapeamento do regolito e tem contribuído com as equipes da DGM, na geração desses produtos”, informou Edgar Iza. A integração de diversas áreas do conhecimento, na geração do mapa do regolito, abre naturalmente espaço para a integração multifonte. O mapa pode servir ainda como camada de informação na elaboração dos mapas prospectivos, neste caso relacionado a bens minerais vinculados ao enriquecimento supergênico (níquel, alumínio, manganês, etc). Acesse aqui o mapa do regolito da Folha Maracás. Núcleo de Comunicação Serviço Geológico do Brasil Ministério de Minas e Energia Governo Federal imprensa@sgb.gov.br
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