Cartografia de Risco Geológico indica redução de áreas de risco no município e apresenta recomendações para prevenir surgimento de setores com potencial de sofrer danos


O Serviço Geológico do Brasil (SGB) apresenta a Cartografia de Risco Geológico de Curralinho, no Pará. A publicação, disponível aqui, indica que o município não apresentou áreas de risco “alto” e “muito alto”. Em comparação com mapeamento anterior, realizado em 2016, os resultados atuais mostram redução no número de áreas de risco geológico, devido à estabilização do recuo da margem do Rio Pará. Desse modo, todas as áreas foram reclassificadas como setores de risco “médio”, pelo fato de haver uma diminuição na velocidade de erosão do terreno da margem do rio, onde os 10 setores estão localizados. Apesar desse resultado, os pesquisadores do SGB recomendam o monitoramento e a fiscalização de todas essas novas áreas, a fim de evitar o agravamento do grau de risco futuramente.
Políticas públicas para prevenção de desastres

O mapeamento realizado pelo SGB é essencial para subsidiar a tomada de decisões assertivas, relacionadas às políticas de ordenamento territorial e prevenção de desastres. Além disso, auxilia na definição de critérios para disponibilização de recursos públicos destinados ao financiamento de obras de prevenção e resposta a desastres. Dessa forma, o SGB contribui para reduzir vulnerabilidades sociais e impulsionar o desenvolvimento regional. Esse produto do SGB está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), em especial aos ODSs 1, 2, 9, 11, 12 e 13, que tratam de:
•Erradicação da pobreza; •Fome zero e agricultura sustentável; •Indústria, inovação e infraestrutura; •Cidades e comunidades sustentáveis; •Consumo e produção responsáveis; •Ação contra a mudança global do clima.
Áreas de Risco no Pará
Até o final de agosto, o SGB já havia realizado cartografias de áreas de risco geológico em 94 municípios do Pará e identificado mais de mil setores que podem sofrer processos geológicos. O número de pessoas que vivem em moradias de risco passa de 353 mil, de acordo com as informações dos relatórios, disponíveis aqui.
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