Estudo avalia as probabilidades de ocorrência das cheias do Rio Mundaú em municípios de Alagoas e Pernambuco

05/07/2024 às 16h00
 | Atualizado em: 05/07/2024
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Serviço Geológico do Brasil disponibiliza análises sobre as vazões máximas da bacia, contribuindo para ações de prevenção a desastres

Foto: Izael Nascimento

Brasília (DF) – Municípios de Alagoas e Pernambuco contam com um importante estudo, elaborado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB), que avalia a frequência das cheias do Rio Mundaú e poderá ser aplicado no dimensionamento de estruturas para a prevenção de desastres. A partir da análise estática dos eventos ocorridos nos pontos monitorados, por meio do Sistema de Alerta Hidrológico, o SGB elaborou um relatório com informações sobre os riscos hidrológicos. Os resultados poderão beneficiar 30 municípios, sendo 16 em Pernambuco e 14 em Alagoas.

Esse trabalho faz parte do Projeto de Regionalização de Vazões nas Bacias Hidrográficas Brasileiras. “A regionalização permite estimar vazões máximas dos rios em locais sem monitoramento direto do SGB. Essas informações permitem estimar a frequência de um evento de cheia e o risco de um evento hidrológico de grande magnitude ser igualado ou
superado em determinado intervalo de tempo”, explica o pesquisador em geociências Eber Pinto, coordenador-executivo da Divisão de Hidrologia Aplicada do Departamento de Hidrologia (DIHAPI/DEHID).

Com as informações sobre os riscos, os municípios podem se preparar para a construção de infraestruturas, como canais e diques para prevenção de enchentes, além de dimensionar a construção de pontes. Nessas obras, o tempo de retorno, ou a probabilidade de um evento ser igualado ou superado em um ano qualquer, é um critério. Outra importante aplicação é para o estabelecimento de regras para evitar a ocupação urbana em áreas próximas a cursos d’água que possam oferecer riscos.

As cidades contempladas pelas análises de vazões máximas são: Angelim, Brejão, Caetés, Calçado, Canhotinho, Capoeiras, Correntes, Garanhuns, Jucati, Jupi, Jurema, Lagoa do Ouro, Lajedo, Palmeirina, Quipapá e São João, em Pernambuco. Em Alagoas, os estudos atendem os municípios de: Atalaia, Branquinha, Capela, Chã Preta, Ibateguara, Messias, Murici, Pilar, Rio Largo, Santa Luzia do Norte, Santana do Mundaú, São José da Laje, Satuba e União dos Palmares.

Confira também: Estudos sobre chuvas intensas ajudam municípios brasileiros em situação de risco.

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