Você quer falar sobre algum tema abaixo? Agende a sua entrevista pelo e-mail: imprensa@sgb.gov.br
Mapa de Prospectividade para tungstênio amplia as possibilidades de descoberta de novos depósitos na região de Currais Novos–Santa Luzia
Resultados são fundamentais para orientar tanto empresas quanto investidores interessados no setor mineral, além de fortalecer a economia local
Brasília (DF) - O Serviço Geológico do Brasil (SGB) concluiu e entregou o Mapa de Prospectividade para Tungstênio em Skarns da área de Currais Novos–Santa Luzia, um importante instrumento de apoio à mineração na região. O objetivo do mapa é indicar áreas com alto potencial para a ocorrência de mineralizações de tungstênio, especialmente associadas a rochas do tipo skarn.
O estudo foi realizado a partir da integração de dados geológicos, geoquímicos e geofísicos, que, juntos, permitiram identificar ambientes favoráveis à formação de depósitos desse metal estratégico.
O mapeamento confirma o potencial nas proximidades dos depósitos já conhecidos, mas também destaca zonas pouco exploradas. Esses resultados são fundamentais para orientar tanto empresas quanto investidores interessados no setor mineral, além de fortalecer a economia local com a possibilidade de novas frentes de exploração.
Importância para a região
O mapa reforça a vocação mineral da região, onde a exploração de tungstênio ocorre desde a década de 1940. O trabalho confirmou o potencial das mineralizações conhecidas e, de forma inédita, identificou novas áreas com altos e muito altos índices de prospectividade, ampliando as possibilidades de descoberta de novos depósitos.
Essa informação é estratégica, pois pode contribuir diretamente para a extensão da vida útil das minas em operação na Província Mineral do Seridó, que abrange parte dos municípios dos estados do Rio Grande do Norte e da Paraíba.
Um pouco da história geológica
A área de Currais Novos–Santa Luzia é considerada uma das mais importantes para o tungstênio no Brasil, concentrando três dos principais depósitos do país: Brejuí, Boca de Lage e Barra Verde. A prospecção na região começou na década de 1940, impulsionada pela demanda da Segunda Guerra Mundial, quando os primeiros grandes depósitos foram descobertos. Desde então, a produção, baseada na extração do mineral scheelita, tem sido praticamente contínua, gerando emprego, renda e divisas para os municípios e estados produtores.
Simone Goulart
Núcleo de Comunicação
Serviço Geológico do Brasil
Ministério de Minas e Energia
Governo Federal
imprensa@sgb.gov.br
Dados, Informações e Produtos das Geociências
Sistema de Alerta de Eventos Críticos
Rede Integrada de Monitoramento de Águas Subterrâneas
Repositório Institucional de Geociências
E-mail: imprensa@sgb.gov.br
Chefe da Assessoria de Comunicação
Héber Vieira de Oliveira - heber.oliveira@sgb.gov.br
Coordenadora de Relacionamento com a Imprensa
Adriane Klamt da Cunha - adriane.cunha@sgb.gov.br