Atividades registradas no Balanço Social 2024 revelam a importância do investimento público em educação geocientífica e cultural
 

Brasília (DF) - Neste mês de agosto, o Serviço Geológico do Brasil (SGB) celebra 56 anos de atuação. Ao longo de sua trajetória, a promoção da educação, da disseminação do conhecimento geocientífico e da inclusão social sempre estiveram entre os principais objetivos da instituição. Esse compromisso é evidenciado no Balanço Social 2024 – o relatório apresenta dados que ressaltam a função estratégica e a relevância do trabalho desenvolvido pelo SGB para a sociedade brasileira.

“As ações educacionais que realizamos reforçam o papel estratégico do SGB na promoção do conhecimento geocientífico como instrumento de transformação social. Ao investir na formação de cidadãos críticos e na difusão do saber, contribuímos para um Brasil mais sustentável, justo e preparado para os desafios do futuro”, destacou a diretora de Infraestrutura Geocientífica do SGB, Sabrina Góis.

Levando informação e conhecimento à população, o Museu de Ciências da Terra (MCTer), localizado no Rio de Janeiro, recebeu mais de 30 mil visitantes em 2024. Dentre eles, 6,2 mil foram alunos e professores de 164 instituições que participaram de visitas monitoradas. A Biblioteca Infantil do MCTer promoveu 40 oficinas com mais de 4,8 mil participantes. O programa itinerante “Museu em Movimento” também alcançou mais de 2,3 mil estudantes em diferentes regiões do Rio de Janeiro. Ao todo, o MCTer gerou um lucro social estimado em R$ 389 mil.

Outra iniciativa de destaque foi o projeto “Oficinas de Réplicas de Fósseis”, do Programa SGBeduca, que atendeu 4 mil estudantes da Educação Infantil e do Ensino Fundamental em diversas cidades do Brasil. Os alunos participaram de atividades lúdicas com réplicas de fósseis, estimulando o interesse por geociências desde a infância. O projeto gerou um lucro social de R$ 636 mil.

Voltado à qualificação de novos profissionais, o Programa de Residência de Iniciação Profissional em Ciências da Terra promoveu experiências práticas e contribuiu para o desenvolvimento de recém-graduados da área, gerando um lucro social de R$ 479 mil.

Já para o público externo e para professores de escolas públicas e privadas, os cursos de geociências ofertados alcançaram 410 participantes em 2024, com um lucro social de R$ 92 mil. 

A Rede de Litotecas, que são centros de preservação do acervo e acesso a amostras geológicas, contribuiu para pesquisa e formação científica. Com foco na catalogação, armazenamento e difusão do conhecimento, a rede obteve um lucro social de mais de R$ 706 mil.

Reforçando o compromisso com a diversidade, o Comitê Permanente de Pró-Equidade e Diversidade do SGB promoveu dois ciclos de debates ao longo do último ano. As discussões abordaram temas como discriminação racial e de gênero, diversidade e inclusão no âmbito das geociências. A iniciativa gerou um lucro social de R$ 21 mil e contribuiu para um ambiente institucional mais inclusivo, justo e acolhedor.

Raphael Molinaro
Núcleo de Comunicação
Serviço Geológico do Brasil
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