Operação extraordinária ocorreu devido ao alto volume de precipitação provocado pela passagem de um ciclone extratropical
O Serviço Geológico do Brasil (SGB), por meio da Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial (DHT), realizou operação extraordinária de monitoramento dos Sistemas de Alerta Hidrológico (SAHs) das bacias do Rio Caí e Rio Taquari, devido a passagem de um ciclone extratropical, associado a uma frente fria, que atingiu a região nordeste do Rio Grande do Sul na última semana. Os SAHs visam o monitoramento e a previsão do nível dos rios, com o intuito de gerar e divulgar informações hidrológicas para subsidiar a tomada de decisões por parte dos mais diversos órgãos relacionados à redução dos impactos de eventos hidrológicos extremos. SAH-Caí (RS)
O primeiro boletim extraordinário foi enviado na noite do dia 15, antes dos níveis de alerta serem atingidos, em virtude do elevado risco de inundação em São Sebastião do Caí, na manhã do dia 16. A previsão se concretizou e o limiar de inundação foi superado na manhã seguinte. O início da operação extraordinária foi em 15/06 às 23h, com encerramento no dia 20/06 às 8h. Nesse período, foram emitidos 14 boletins. O nível do rio Caí, em São Sebastião do Caí,estava em (657cm), quando o primeiro boletim foi enviado, às 23h do dia 15. O nível de inundação em São Sebastião do Caí (1050 cm) foi superado na manhã do dia 16/06, conforme previsão do SGB/CPRM. O pico (1391 cm) do evento foi observado na madrugada do dia 17/06. No caso de Montenegro o nível de inundação (600 cm) foi superado na manhã do dia 16/06, o nível máximo observado foi de 871 cm no dia 17/06 ao meio-dia. SAH-Taquari (RS)
Os níveis de inundação não foram atingidos nessa bacia. O SAH-Taquari atuou com previsões durante o evento, indicando a não superação dos níveis de inundação, de modo a tranquilizar a população e subsidiar a operação das defesas civis locais. A operação extraordinária teve início no dia 16/06 às 18h e fim no dia 17/06 às 16h. Na ocasião, foram emitidos quatro boletins. Os dados hidrológicos utilizados nos boletins são provenientes da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN), de responsabilidade da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), operada em parceria com o Serviço Geológico do Brasil. Ciclone extratropical
Esses ciclones são chamados de “extratropicais”; porque se formam quase que exclusivamente fora das regiões tropicais, e também por se originarem de massas de ar de origem não tropical. O fenômeno é um sistema de baixa pressão que se forma a partir do contraste de temperaturas horizontais existentes na atmosfera. A maioria dos ciclones extratropicais produz ventos fortes e chuvas moderadas a torrenciais. Núcleo de Comunicação Serviço Geológico do Brasil Ministério de Minas e Energia Governo Federal imprensa@sgb.gov.br
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