Parceria visa colaboração que dará mais dinamismo ao setor nuclear, além de juntar esforços comuns para desenvolver projeto de interesse nacional
No segundo dia do Workshop SGB-INB, foram discutidas propostas para Acordo de Cooperação Técnica (ACT) entre as duas instituições. Segundo o pesquisador e geólogo do SGB Felipe Tavares, em linhas gerais, o que está sendo debatido é uma parceria estratégica para a área do Rio Cristalino, assim como o desenvolvimento de trabalho em outras áreas. “Hoje estamos formatando os termos que vão ser incorporados no ACT. Essa é a fase inicial, que são as intenções de cada parte”, esclareceu. Para Felipe, a perspectiva do acordo é extremamente positiva: “Vamos aproveitar a sinergia das duas entidades do governo federal, pois é muito importante, não só para a área da Geologia como para outra qualquer. Entendo que essa colaboração vai dar muito mais dinamismo para o setor nuclear, por juntar os nossos esforços comuns para desenvolver um projeto de interesse nacional na região do Rio Cristalino. É um projeto que pode agregar recursos de reservas de urânio para o Brasil, em um espaço de tempo relativamente curto”, destacou. Ele também informou que “em relação ao Rio Cristalino, será realizado um resgate histórico de todas as informações que foram produzidas nos anos 70, 80 e 90. Ao mesmo tempo, vamos avançar com o desenvolvimento de novos conhecimentos geológicos para a região. A INB vai participar desse processo realizando análises químicas e outros tipos de atividades que são complementares. Outra questão importante é que eles vão colaborar com a parte de radioproteção, pois o SGB não tem essa expertise”. A superintendente de Engenharia e Projetos da Qualidade, Renata Rangel, da Diretoria de Recursos Minerais da INB, comentou que esse acordo vai ser extremamente importante na aplicação da nova Lei 14.514/2022, que abriu a possibilidade de parcerias. “A INB está organizando suas informações, e sabemos que o SGB também possui muitos dados. Essa iniciativa vai beneficiar mutuamente os trabalhos do Projeto Urânio Brasil, realizado pelo SGB, e a busca por parcerias e negócios dos quais a INB está à frente”, disse Renata. Ela ressaltou que a ideia é que todas as documentações e informações sobre os projetos e pesquisas no território nacional sejam resgatadas e organizadas juntamente com o SGB, que tem uma equipe excelente de geólogos e outros especialistas: “Isso vai auxiliar na preparação dessas informações que, com certeza, vão trazer para o Brasil várias possibilidades de negócios relacionados à mineração”. Entre algumas propostas para a minuta do ACT destacam-se: • Desenvolvimento pelo SGB, com apoio da INB, de projeto de avaliação de recursos nucleares na área de Rio Cristalino (Pará), com a caracterização das mineralizações conhecidas e geração de alvos exploratórios; • Compartilhamento de informações, equipamentos e custos analíticos entre ambas as instituições; • Suporte do SGB na organização de dados geocientíficos e avaliação de consistência das informações sobre o depósito Figueira (Paraná); • Suporte do SGB na preparação de programas exploratórios e na disponibilização de informações sobre os depósitos de interesse da INB para futuras licitações; • Cooperação entre as partes para o desenvolvimento de estratégias visando a recuperação de urânio como recurso secundário nos empreendimentos mineiros do país. Núcleo de Comunicação Serviço Geológico do Brasil Ministério de Minas e Energia Governo Federal imprensa@sgb.gov.br
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