Serviço Geológico do Brasil e ADASA avaliam gestão dos recursos hídricos do Distrito Federal

01/03/2023 às 00h00
 | Atualizado em: 01/03/2024
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O assunto foi pauta do Workshop “Operações Hidrológicas e Subterrâneas”, realizado na sede do SGB no Rio de Janeiro, apresentando características específicas do fluxo da água no Cerrado

Evento no Rio de Janeiro reuniu equipes do SGB e da ADASA para discutir melhorias na gestão dos recursos hídricos do Distrito Federal

O Serviço Geológico do Brasil (SGB), em parceria com a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (ADASA), realizou o workshop “Operações Hidrológicas e Subterrâneas”, entre 27 de fevereiro e 1° de março, na sede do SGB no Rio de Janeiro (RJ), com o objetivo de entender melhor o comportamento das águas do Cerrado, além da definição da área para implementação da bacia representativa na região. Com as análises, a ADASA poderá fazer melhores escolhas na gestão da água para a população.
Desde 2018, em parceria com a ADASA, o SGB, por meio da Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial (DHT), opera a rede de monitoramento do nível de chuvas e poços de águas subterrâneas do Distrito Federal (DF), o que confere ao órgão amplo conhecimento da área. A ideia agora é estender essa parceria e estabelecer uma área específica onde os pesquisadores possam monitorar a água superficial e a rede de águas subterrâneas.
“Essa parceria com o SGB vai nos ajudar a conhecer ainda mais a hidrologia do Distrito Federal e, assim, fazer uma melhor gestão dos recursos hídricos até chegar ao consumidor”, diz Gustavo Antônio Carneiro, superintendente da ADASA.
Durante o evento, os técnicos da ADASA apresentaram um painel que explicava como é feita a gestão dos recursos hídricos nos períodos de chuva e de estiagem e mostraram características do gerenciamento e proteção do fluxo da água do Cerrado. O Serviço Geológico do Brasil fez uma demonstração de projetos semelhantes no Brasil e no exterior.
“A pesquisa hidrológica deve ir além da coleta de dados e ser interpretada para gerar soluções reais para os problemas de gestão de água”, diz Mariana Villas Boas, pesquisadora em geociências do SGB. Agora, técnicos e pesquisadores começam a elaborar as propostas para definir a área que será utilizada para essas análises e que tipo de estudo irão fazer.

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