Pesquisadores avaliam município de Traipu; estado tem 196 áreas de risco mapeadas onde vivem cerca de 74,5 mil alagoanos
O estado de Alagoas tem, agora, 35 municípios mapeados pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM) em relação às áreas de risco. O órgão federal vinculado ao Ministério de Minas e Energia (MME) publicou, nesta semana, o resultado do estudo realizado na cidade de Traipu, ampliando para 196 o número de áreas de risco à ocorrência de deslizamentos, inundação, enxurrada e erosão. Nestas localidades, conforme apontam os estudos, vivem cerca de 74,5 mil alagoanos em setores considerados de alto e muito alto risco. O estudo em Traipu foi realizado no mês de abril, quando os pesquisadores em geociências Bruno Elldorf e José Milton de Oliveira Filho percorreram a cidade para avaliar e classificar as áreas consideradas de risco. Conforme avaliação, a cidade apresenta duas áreas de risco: uma no bairro Centro, com mais de 90 imóveis e cerca de 390 moradores, e outra no povoado Marcação, com o mapeamento de 10 imóveis e aproximadamente 40 pessoas. Segundo os pesquisadores, as duas áreas foram setorizadas para o risco de inundação, o que apontam como resultado da expansão da área urbana da cidade combinada com a geomorfologia da região. O estudo está disponível para consulta no site do SGB e pode ser acessado por meio do link:https://rigeo.cprm.gov.br/handle/doc/23208. “A expansão urbana do município está se dando sobre a planície aluvionar do rio São Francisco, onde boa parte das construções não possui acompanhamento técnico adequado. Nesse contexto, verifica-se que parte da cidade sofreu e ainda pode sofrer consequências de processo de inundação. Dessa forma, futuramente, o problema tende a se agravar caso o poder público não coloque em prática programas de fiscalização que dificultem o avanço da urbanização em áreas impróprias no município e que verifiquem os procedimentos de construção de novas moradias”, diz trecho do relatório assinado pelos pesquisadores do SGB. Para conferir os dados gerais sobre áreas de risco no Brasil ou filtrar por estados, basta acessar o link no portal do SGB:https://geoportal.cprm.gov.br/portal/apps/opsdashboard/index.html#/c338199dee3a4d4bb0e43738b424a298. A setorização contempla exclusivamente regiões onde há edificações nas quais há permanência humana, como casas, edifícios, hospitais, escolas, estabelecimentos comerciais. Dessa forma, regiões não habitadas, como loteamentos em implantação, campos utilizados para atividade esportiva ou agropecuária, terrenos baldios, estradas, pontes, linhas férreas e túneis, não são objeto de mapeamento. Para acessar os dados dos municípios mapeados em Alagoas, basta acessar o link:http://www.cprm.gov.br/publique/Gestao-Territorial/Prevencao-de-Desastres/Setorizacao-de-Riscos-Geologicos---Alagoas-4869.html. Lucas Alcântara Núcleo de Comunicação Serviço Geológico do Brasil Ministério de Minas e Energia imprensa@sgb.gov.br
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