Artigo publicado no Journal of the Geological Survey of Brazil apresenta novos dados de xenólitos do manto, rochas raras provenientes de regiões profundas da Terra
A publicação traz dados petrográficos e químicos inéditos de xenólitos do manto encontrados em kimberlitos (rochas ígneas), que ocorrem no Lineamento Azimute 125º, região que vai do Rio de Janeiro a Rondônia, considerada de alto potencial mineral. Na pesquisa, iniciada em 2019, foram analisadas amostras retiradas dos estados de Minas Gerais e Rondônia. “Os xenólitos do manto são rochas raras e preciosas porque você consegue obter informações grandiosas. Representam a oportunidade única de se estudar as profundezas da Terra”, destaca a pesquisadora em geociências Vidyã Vieira de Almeida, uma das autoras do estudo. Xenólitos do manto são rochas provenientes de regiões do manto subcontinental. Fragmentos dessas rochas são encontrados dentro de outras rochas ígneas, como o kimberlito, que geram bastante interesse mineral por serem depósito de diamantes. Segundo Vidyã, analisar os xenólitos “é a única forma de se estudar diretamente a textura, a mineralogia e a composição do manto subcontinental porque não é possível acessar essas rochas mantélicas de outras formas”. Isso porque o manto está a cerca de 30 quilômetros de profundidade da superfície terrestre, o que inviabiliza a perfuração por sonda para retirada de amostras.
Os pesquisadores realizaram a petrografia detalhada dos xenólitos e a análise química mineral por microssonda eletrônica para saber a composição dos minerais. Esses estudos foram feitos na Universidade Federal do Goiás (UFG) e Universidade Estadual Paulista (Unesp). As descobertas têm implicações para a geração de modelos tectonomagmáticos e na fundamentação de estudos sobre fontes de recursos minerais, já que os magmas que originaram as rochas que ocorrem na região do Lineamento do Azimute 125º foram gerados pela fusão parcial do manto. “É a oportunidade de se estudar a fonte”, reforça a pesquisadora do SGB.
Conhecimento geológico – A pesquisadora ressalta que as pesquisas são importantes para ampliar o conhecimento geológico do país. “Todo país precisa compreender a geologia do seu território. Então, de forma mais acadêmica, isso ajuda a entender melhor a evolução geológica das áreas e o envolvimento do manto nessa evolução. Também é possível aplicar esse conhecimento na parte da geologia de diamantes, por exemplo”. Para ler o artigo, clique aqui
Núcleo de Comunicação: Serviço Geológico do Brasil Ministério de Minas Energia Governo Federal Imprensa@sgb.gov.br
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