Serviço Geológico do Brasil, Companhia de Mineração do Tocantins e Agência Nacional de Mineração desenvolvem projeto para identificar vocações minerais e fortalecer a indústria de transformação

Palmas (TO) – O Serviço Geológico do Brasil (SGB) firmou uma parceria estratégica com a Companhia de Mineração do Tocantins (Mineratins) e a Agência Nacional de Mineração (ANM) para desenvolver o Projeto Estudo Geoeconômico do Tocantins (EGE). O objetivo é integrar informações geocientíficas e geoeconômicas para traçar um diagnóstico das potencialidades minerais do estado, indicando oportunidades de investimento e desafios a serem superados. A reunião que marcou o início da iniciativa foi realizada na última terça-feira (4), em Palmas (TO).

Segundo o chefe do Núcleo de Apoio do SGB em Palmas, Marcelo Ferreira, o projeto fornecerá uma visão abrangente sobre as vocações e o potencial mineral do Tocantins. Dessa forma, servirá como uma importante ferramenta para investidores, sociedade civil e gestores públicos: “O estudo permitirá identificar as oportunidades e os entraves para o desenvolvimento mineral, orientando o planejamento estratégico e a gestão dos recursos do estado”, destacou.

A iniciativa concentra esforços na pesquisa, análise e sistematização de dados relativos à descoberta e aproveitamento de depósitos minerais, cobrindo toda a cadeia produtiva, desde a pesquisa ao beneficiamento e à transformação mineral.

Entre os resultados esperados, está a criação de elementos informativos para embasar o planejamento de novos programas e projetos de descoberta e aproveitamento de depósitos minerais. Os dados gerados poderão ajudar na formulação de políticas públicas e na tomada de decisões estratégicas por parte do setor privado.

Reunião de alinhamento

Também estiveram no encontro a presidente da Mineratins, Lina Ester; as geólogas Sarah Macedo e Gabriela Soares, da Mineratins; e o gerente regional da ANM, Gean Frank. Participaram de forma virtual Maísa Abram, chefe do Departamento de Recursos Minerais do SGB (DEREM); Ruben Sardou, chefe da Divisão de Economia Mineral e Geologia Exploratória (DIEMGE); e Gustavo Filho, coordenador técnico da DIEMGE.

Simone Goulart
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