Encontro teve como objetivo apresentar a Plataforma P3M, com desdobramentos para tratativas iniciais de um futuro acordo de cooperação



A mineração é uma atividade econômica muito importante, em função da geração de empregos, arrecadação de impostos, exportação de produtos, entre outros fatores. Os recursos minerais estão entre os recursos naturais mais importantes do mundo e são capazes de determinar o desenvolvimento econômico e industrial de um país, ao fornecerem matérias-primas cruciais para a economia.
Baseado nesse contexto, o superintendente regional do SGB em Manaus, Marcelo Batista Motta, o assessor da Diretoria de Geologia e Recursos Minerais (DGM) do SGB Gilberto Dias Calaes, o assessor da Presidência do SGB Márcio José Remédio, e o assistente do Departamento de Geologia do SGB (DEGEO) Paulo César Barbosa, se reuniram na semana passada no Serviço Geológico do Brasil, com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Amazonas (SEDECTI), Marco Antônio de Oliveira Villela, e a secretária-executiva de Mineração, Energia, Petróleo e Gás (SEMEP), para debater o desenvolvimento do setor de mineração no estado.
O encontro objetivou a apresentação da Plataforma P3M, com desdobramentos para tratativas iniciais de um futuro acordo de cooperação, com vistas à elaboração do Plano de Mineração Sustentável do Estado do Amazonas.
Marco Antônio falou sobre a necessidade que o Estado do Amazonas tem de organizar o setor mineral, por meio da concepção do “Plano de Mineração do Estado do Amazonas”, que visa atrair investimentos para pesquisa e exploração de recursos minerais, a fim de que estes sejam mais bem aproveitados e gerem riquezas para o povo amazonense.
“Além da produção primária, o estado também poderá contar com o desenvolvimento de cadeias que agreguem valor aos recursos explorados abram novas vetorizações econômicas e resultem em mais frentes de trabalho e emprego. O estado do Amazonas, além de recursos energéticos como óleo e gás, possui outras riquezas minerais, como cassiterita (estanho), columbita-tantalita (nióbio e tântalo), caulim, argila, fosfato, silvina (cloreto de potássio), potencial para sal gema (cloreto de sódio), ouro e calcário”, informou o secretário da SEDECTI.
Durante a reunião, foram apresentadas as funcionalidades da Plataforma P3M, sistema de suporte integrado ao planejamento e gestão estratégica da exploração mineral. Calaes comentou sobre a grande importância e vantagem competitiva de se ter uma ampla gama de conhecimento de fácil acesso, com dinâmica capaz de reunir e disseminar informações que sustentem a tomada de decisões.
“A P3M contempla múltiplos aspectos – geocientíficos, técnico-econômicos, regulatórios, socioeconômicos e socioambientais – relacionados à cadeia de atividades da indústria mineral e compreende adicionalmente as etapas de desenvolvimento mineiro, de mineração (lavra e beneficiamento) e de transformação mineral”, explicou o assessor da DGM.
Para Marcelo, o SGB tem trabalhado em conjunto com a SEDECTI para superar os entraves e buscar formas de impulsionar o setor mineral da região. “O estado do Amazonas possui uma geodiversidade incrível, capaz de hospedar inúmeras riquezas minerais que, se extraídas, podem abrir um amplo leque de oportunidades e estruturar toda uma cadeia de valoração”, enfatizou.
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