O Café Geológico da última sexta-feira (30) abordou as considerações sobre o trabalho de divulgação científica. Mediado por Patricia Jacques, Dario Dias e Andrea Sander, o episódio contou com a palestra do professor e doutor em Física Quântica e Pró-Reitor de Pesquisa da USP, Paulo Nussenzveig, que refletiu sobre o que é ser cientista e divulgador - e a importância da propagação científica na sociedade e suas motivações.
Durante sua apresentação, Nussenzveig destacou os aspectos que envolvem o entendimento da ciência e seu propósito, a fronteira das ciências com a cultura e a redação científica com a comunicação oral. O professor abordou a importância de criar pesquisa e inovação responsável, a fim de cativar a sociedade para propagar ideias por meio da ciência.
Nussenzveig mencionou a ciência quântica, algumas leis da física e estudos e pesquisas para explicar a relação científica com a sociedade. Ressaltou como a ciência e a cultura se realimentam ao longo da história para a longevidade da disseminação do conhecimento. “A atitude na ciência tem que ser sempre de encontrar soluções embasadas para os problemas que nos cercam”, acrescentou.
Ao finalizar, o pesquisador deixou o discurso do físico Claude Cohen-Tannoudji, ao destacar o papel da ciência. “A atividade científica não é apenas portadora de esperanças para a compreensão do mundo que nos cerca e para a solução dos problemas que somos confrontados. Ela traz também àqueles que a praticam um enriquecimento intelectual e moral”, concluiu.
Ao fim, os participantes debateram e refletiram sobre o tema abordado. A mediadora, Patrícia Jacques reforçou o trabalho do Serviço Geológico do Brasil na democratização do conhecimento científico, com diversos programas, a fim de promover o direito à informação e participação social por meio da divulgação científica, como o SGBEduca, as ações do Museu Ciências da Terra e o próprio Café Geológico.
Mayara Ferreira Assessoria de Comunicação Serviço Geológico do Brasil - CPRM Ministério de Minas e Energia imprensa@sgb.gov.br