SGB reavalia depósitos minerais e identifica potencial de expansão dos recursos de níquel no estado de Goiás
SGB reavalia depósitos minerais e identifica potencial de expansão dos recursos de níquel no estado de Goiás
Estudo utilizou tecnologias modernas e integração de dados geológicos, geoquímicos, geofísicos e topográficos
Santa Fé de Goiás (GO) – O Serviço Geológico do Brasil (SGB) realizou um estudo detalhado para atualizar e validar os dados sobre os recursos de níquel laterítico associados às rochas ultrabásicas da Suíte Alcalina de Iporá, localizada no município de Santa Fé de Goiás. A iniciativa faz parte do Projeto de Reavaliação do Patrimônio Mineral, que busca resgatar e revisar informações sobre os 30 blocos de ativos minerais da instituição. Acesse aqui.
Com o uso de tecnologias modernas e integração de dados geológicos, geoquímicos, geofísicos e topográficos, foi possível criar um modelo tridimensional da área, quantificar os recursos e identificar novas possibilidades de ampliação das reservas existentes. Durante o processo, os dados históricos foram recuperados, organizados em um banco de dados e validados conforme padrões internacionais, garantindo maior precisão nas informações.
Dados atualizados e novas perspectivas
O estudo revelou o potencial econômico significativo das jazidas de níquel e apontou a possibilidade de exploração de outros minerais, como cobalto, escândio e elementos de terras raras. Além disso, a reavaliação incluiu uma análise socioambiental da área, métodos de extração mais adequados e rotas para o beneficiamento do minério, com base nos cenários econômicos globais e nas projeções de demanda por níquel e seus subprodutos.
Outro resultado importante foi a criação de parâmetros para futuras avaliações econômicas, que servirão de base para estimar o valor dos ativos minerais e orientar o SGB em futuras licitações.
Direitos minerários
O Serviço Geológico do Brasil (SGB) tem atualmente 332 processos de direitos minerários ativos no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Esses processos estão em diferentes etapas, que vão desde alvarás de pesquisa até relatórios finais já aprovados. No total, eles estão organizados em 30 blocos ou projetos, envolvendo 14 tipos de minerais distribuídos pelo país. Entre as substâncias exploradas estão: fosfato (1 bloco), cobre (1), chumbo (1), zinco (1), ouro (3), caulim (1), níquel laterítico (2), gipsita (1), carvão (5), turfa (9), diamante (2), nióbio (1), terras raras (1) e calcário (1).
Simone Goulart
Núcleo de Comunicação
Serviço Geológico do Brasil
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