SGB e UFPR passam a monitorar praias de Guaratuba, no Paraná

19/03/2025 às 19h11
 | Atualizado em: 19/03/2025 às 19h16
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Estudo, com duração de dois anos, utiliza tecnologia de drones para mapear vulnerabilidades costeiras

Divulgação/SGB

Guaratuba (PR) - Pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (SGB), em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), iniciaram nesta semana a primeira fase de campo da pesquisa Dinâmica Costeira Continental em Guaratuba (PR). O estudo busca analisar as transformações das praias ao longo das estações, fornecendo informações essenciais sobre a dinâmica costeira. Os dados obtidos permitirão identificar áreas mais vulneráveis a ressacas e trechos suscetíveis à erosão, contribuindo para a gestão ambiental e a proteção do litoral.

“Estamos avaliando uma série de características das praias, como volume de areia, largura das faixas de areia em diferentes trechos, variações granulométricas ao longo do tempo, entre outros aspectos”, explica Marcelo Jorge, coordenador executivo do estudo e pesquisador do SGB.

Para aprofundar a pesquisa, a equipe utiliza equipamentos de alta tecnologia. “Usamos um drone equipado com LiDAR, uma tecnologia que emite pulsos de laser para criar uma nuvem de pontos. Essa nuvem é altamente densa e nos fornece dados detalhados da topografia das praias”, acrescenta Marcelo Jorge.

Parceria para monitoramento contínuo

 

A UFPR estuda a região há muitos anos, o que motivou a parceria com o SGB. A colaboração, que tem duração de dois anos, permitirá que a universidade forneça dados detalhados sobre as praias de Guaratuba, enriquecendo a pesquisa com informações históricas e comparativas. Ao final do monitoramento, o SGB vai gerar um relatório relatório com todas as mudanças e regiões mais suscetíveis a erosões verificadas nas praias de Guaratuba. A primeira fase do estudo segue até esta sexta-feira (21).


Rafael Costa 
Núcleo de Comunicação

Serviço Geológico do Brasil
Ministério de Minas e Energia
Governo Federal
imprensa@sgb.gov.br 

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