SGB celebra 50 anos da Embrapa com parcerias e novos projetos de PD&I

09/05/2023 às 00h00
 | Atualizado em: 01/03/2024
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A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) celebrou 50 anos de criação no dia 26 de abril, trajetória que é marcada pela entrega de soluções tecnológicas a partir de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação para a sustentabilidade da agricultura. Para celebrar a data, a instituição realizou em Brasília, em sua sede, uma solenidade comemorativa prestigiada por colaboradores, diversas autoridades, parlamentares e representantes de instituições parceiras, como o Serviço Geológico do Brasil (SGB), que desenvolve, há anos, projetos em conjunto.
A convite do presidente da Embrapa, Celso Luiz Moretti, o diretor de Infraestrutura Geocientífica do SGB, Paulo Romano, participou da solenidade representando a Diretoria Executiva. Na solenidade, o gestor destacou que a relação entre as duas instituições representa história, ciência e parceria para além dos 50 anos. As iniciativas conjuntas com unidades da Embrapa – Solo e Serrado, por exemplo, que contam com a contribuição do SGB por meio da atuação de profissionais da Diretoria de Infraestrutura Geocientífica (DIG), da Diretoria de Geologia e Recursos Minerais (DGM), da Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial (DHT) e do Centro de Geociências Aplicadas (CGA).

Com suporte da infraestrutura de Tecnologia da Informação e Geoprocessamento do SGB, por meio da DIG, as instituições trabalharam em parceria para desenvolver a plataforma tecnológica do Programa Nacional de Levantamento e Interpretação de Solos no Brasil (PronaSolos), que reúne mapas e dados de solos produzidos ao longo dos últimos 60 anos por pesquisadores do SGB, da Embrapa e do IBGE, além de universidades e outras instituições.
A expertise da Embrapa na elaboração de seu balanço social anual, há mais de duas décadas, também contribuiu com o SGB, servindo como base para a atuação do grupo de trabalho responsável pela primeira edição, lançada no ano passado sob coordenação da DIG. Foram realizadas palestras e profissionais da Embrapa prestaram apoio no processo de elaboração por meio de reuniões e de revisões.
No âmbito da DGM, destaque para o Acordo de Cooperação Técnica para testes agronômicos em rochas indicadas pelo SGB, resultando em uma série de estudos publicados ao longo de cinco anos de trabalho conjunto, entre 2013 e 2018. Há, ainda em andamento, uma parceria para a realização do Zoneamento Agroecológico do Brasil, com atuação colaborativa das pesquisadoras Magda Bergmann, Andrea Sander e Alessandra Bloskowski.
O SGB também mantém um ACT na área de geologia médica, conduzido DHT, que tem realizado estudos para avaliar a geodisponibilidade de lítio e germânio em materiais vegetais e solos agrícolas de cidades nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Os dois elementos são considerados de grande potencial para o setor mineral e para a saúde humana.
Além destas iniciativas, entre trabalhos concluídos e outros em andamento, o SGB iniciará neste ano três projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) em parceria com a Embrapa, sendo dois no contexto da fertilização de solos e um para criação do Polo de Inovação Tecnológica do Agronegócio no Rio de Janeiro. No SGB, estes trabalhos serão coordenados pelo Centro de Geociências Aplicadas.
O projeto de PD&I “NEOMIN – Minerais neoformados na geração de solos a partir de rocha moída” tem previsão de duração de quatro anos, com coordenação do CGA e vinculo por meio da Embrapa Solos. Trata-se de um estudo detalhado de amostras de rochas moídas aplicadas em ensaios agronômicos, incluindo uma rocha original preservada, para identificação das modificações na sua mineralogia, com enfoque particular de minerais formados no processo. O projeto contará com a participação da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e do Centro de Tecnologia Mineral (Cetem).
Outra iniciativa de PD&I é o projeto “Granulados Bioclásticos Marinhos - Contribuição para Diminuir a Dependência Externa em Fertilizantes”, que terá duração de dois anos.
O terceiro projeto terá como resultado o Polo de Inovação Tecnológica do Agronegócio no Rio de Janeiro. A iniciativa de PD&I deve propor uma estratégia para a estruturação de uma rede de inovação para o agronegócio no estado do Rio de Janeiro constituída na figura de um polo tecnológico, orientado para esse setor, com capacidade, e capilaridade para agregar ecossistemas de todo território nacional visando promover a inovação sistêmica e de impacto positivo para a pecuária e agricultura brasileira.
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