O estado do Rio Grande do Norte, na região Nordeste do país, atrai anualmente milhares de turistas em virtude do conjunto de paisagens que levam encanto aos olhos dos visitantes de norte a sul, entre as praias de areia branca, dunas, falésias e sol de janeiro a janeiro. Considerado ocartão-postal do estado, o atrativo turístico Morro do Careca, situado na praia de Ponta Negra, na capital Natal, foi o ponto mais visitado durante a década de 1990. Agora, devido a processos geológicos visíveis e a influência da atividade humana, a integridade dos visitantes na região preocupa o Ministério Público Federal, que solicitou uma avaliação ao Serviço Geológico do Brasil (SGB) para identificar e classificar os possíveis riscos. A solicitação foi protocolada pela Procuradoria da República no Rio Grande do Norte há um mês e a execução do serviço estava prevista para o início do próximo, mas foi antecipada. Pesquisadores em geociências da Diretoria da Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial (DHT) que atuam na área de risco geológico foram encaminhados ao estado e iniciaram na segunda-feira (07) o levantamento geológico e geotécnico. O trabalho de campo está sendo realizado pelos geólogos Ivan Bispo de Oliveira Filho e Filipe de Brito FratteModesto e deve ser concluído nesta quinta-feira (10). Após esta etapa, os pesquisadores seguem para a integração e análise de dados em escritório, concluindo o trabalho após a emissão de um relatório geotécnico que deve ser publicado ainda neste mês. “O Morro do Careca é, além de um grande atrativo turístico, uma área de preservação ambiental importante. Os nossos pesquisadores foram encaminhados para avaliar o local e, após a interpretação dos dados coletados, um relatório conclusivo será emitido e encaminhado ao MPF, sendo também disponibilizado para consulta pública em nosso Repositório de Informações, o RIGeo. O SGB mantém uma linha de estudos neste sentido, voltada à identificação de riscos geológicos em atrativos turísticos, e vamos contribuir para preservar a vida dos visitantes e também para manter o Morro como o grande cartão-postal do Rio Grande do Norte”, destacou o diretor-presidente do SGB, Inácio Melo. Sobre a avaliação, o pesquisador Ivan Bispo explica o trabalho que está sendo realizado. “Estamos observando os processos geológicos, como a dinâmica da duna, a erosão costeira e outros aspectos que, integrados, podem deixar a situação do morro mais vulnerável à ocorrência de deslizamentos, colocando em risco a vida de trabalhadores e visitantes. Concluindo o campo, vamos realizar a observação de imagens, a fotointerpretação, avaliar a erosão costeira, que é uma condição observada na base do Morro, e integrar os fatores para chegar à conclusão do risco que a população pode estar exposta”, esclareceu. O Morro do Careca teve a visita suspensa em 1997, quando foi classificado como área de proteção ambiental, no entanto, a atividade humana em serviços turísticos executados na região por décadas podem ainda influenciar e colocar em risco à vida dos que frequentam o local. O trabalho de campo está sendo acompanhado por equipes do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo de Natal, da Guarda Civil Municipal e da Aeronáutica. Núcleo de Comunicação Serviço Geológico do Brasil Ministério de Minas e Energia Governo Federal imprensa@sgb.gov.br
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