Serviço Geológico do Brasil lança Mapa Geológico da Região Norte
Serviço Geológico do Brasil lança Mapa Geológico da Região Norte
Publicação apresenta características da região que abrange aproximadamente 45% do território brasileiro
Brasília (DF) – O Serviço Geológico do Brasil (SGB) lançou, na sexta-feira (29), o Mapa Geológico da Região Norte. Esse produto representa um avanço significativo do conhecimento geocientífico regional, cobrindo grande parte da Amazônia brasileira. (Confira o mapa aqui).
O mapa abrange aproximadamente 45% do território brasileiro, com área territorial de 3,8 mil km². No documento, são destacadas as unidades estratigráficas, principais recursos minerais e os grandes compartimentos geológicos do Norte do Brasil. Além disso, há um encarte técnico com informações detalhadas e classificação das formações de acordo com suas eras e períodos geológicos, proporcionando uma visão da história geológica da região ao longo de bilhões de anos.
“A região Norte tem um núcleo cratônico composto por rochas arqueanas e paleoproterozoicas, conhecido como Província Mineral de Carajás, no Pará, que se destaca no cenário econômico mundial por conter importantes depósitos minerais de ferro, cobre, ouro, manganês, níquel e estanho”, explica o geólogo Marcos Quadros, pesquisador em geociências do SGB e um dos autores do mapa. Segundo ele, é destaque também a Província Tapajós-Uatumã, que abrange parte dos estados do Pará e do Amazonas, contendo importantes ocorrências e depósitos de ouro.
Quadros detalha ainda a presença de rochas ígneas (plutônicas e vulcânicas) e vulcano-sedimentares que hospedam depósitos de ouro, cobre, chumbo e zinco, em Mato Grosso, além de cobre e ouro no Amapá. No sudeste do território, ocorrem cinturões de rochas metamórficas que hospedam mineralizações de ouro no Mato Grosso e de zinco em Rondônia.
O geólogo complementa: “A região é destaque também pelos depósitos de estanho (cassiterita) associados a granitóides nos estados de Rondônia, Amazonas e Pará, bem como pela ocorrência de diamante em Rondônia e Roraima. Além disso, a Amazônia brasileira tem grande potencial para pesquisa e exploração de minerais críticos e terras raras, elementos essenciais para a transição energética”.
Larissa Souza
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