Estudos técnicos auxiliam nas ações para desenvolvimento da agricultura e de processos produtivos



O Serviço Geológico do Brasil (SGB) deu contribuições técnicas significativas para a elaboração do Plano Nacional de Fertilizantes 2050 (PNF), que passa por revisão. O PNF é um importante instrumento do governo federal para orientar políticas do setor e fortalecer a produção agrícola brasileira, além de garantir a segurança alimentar. A partir de pesquisas e estudos, pesquisadores contribuíram com as propostas construídas em torno de seis linhas de ação: nitrogênio, fósforo, potássio, cadeias emergentes, CT&I (ciência, tecnologia e inovação) e sustentabilidade ambiental. A geóloga do SGB Maisa Bastos Abram, que liderou o Projeto Fosfato Brasil, explica como foi a produção do documento, na temática de fósforo e potássio. “Foi analisado o cenário versus demanda no longo prazo, além das principais oportunidades e desafios para a indústria de fertilizantes fosfatados e potássicos no Brasil”, afirmou Abram. “Isso tudo visando oportunidades, ameaças, objetivos e metas estratégicas do PNF”, completou a pesquisadora em geociências. O SGB desenvolve pesquisas para identificar áreas com potencial para fosfato e potássio, minerais considerados estratégicos para o desenvolvimento do país. Desse modo, contribui para impulsionar a produção desses minerais, reduzir a dependência externa do Brasil e fomentar a competitividade dos produtores brasileiros. Atualmente, o país importa mais de 80% dos fertilizantes que utiliza.
Saiba mais:

>>Projetos do SGB para avaliação de insumos para agricultura

>>Projetos especiais e minerais estratégicos

Agrominerais

O SGB também participou das discussões da linha de ação sobre cadeias emergentes e compartilhou informações sobre os agrominerais silicáticos: minerais silicáticos que podem constituir insumos para fertilizantes com uso nas práticas de remineralização de solos ou rochagem. Também conhecidos como remineralizadores, esses minerais são frequentemente identificados entre os resíduos descartados na cadeia produtiva da mineração ou construção civil, ou seja, podem ser subprodutos dessas atividades. Com isso, o SGB contribui para a sustentabilidade de processos produtivos e também amplia a produção de fertilizantes no Brasil; assim, auxilia na redução da dependência externa de insumos e estimula o desenvolvimento do setor agrícola nacional.
>>Saiba mais sobre os remineralizadores

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