Mapa de favorabilidade mineral utiliza o processamento de dados geológicos, geoquímicos e geofísicos
O alto potencial mineral da Província Polimetálica de Carajás (Fe, Mn, Cu, Au, Ni, EGP, Cr, U, Co, ETR, Ag, Zn, Bi, Sn, dentre outros) vem de uma história metalogenética complexa e polifásica, associada a processos magmáticos, sedimentares, metamórfico-deformacionais e hidrotermais, ocorridos sobretudo no Arqueano e Paleoproterozoico. Com relação às mineralizações de Cu(-Au), os períodos de (2,76 – 2,68 Ga, 2,55 Ga e 1,90 – 1,88 Ga) configuram-se como os principais momentos de geração desses depósitos, cujas maiores concentrações encontram-se ao longo da Bacia Carajás e próximos aos seus contatos norte (Cinturão Norte do Cobre – CNC) e sul (Cinturão Sul do Cobre – CSC, foco desse trabalho) com o embasamento. A partir dessas informações, o Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM), por meio da Diretoria de Geologia e Recursos Minerais (DGM), com o Projeto Geologia, Recursos Minerais e Arquitetura Crustal de Carajás, desenvolveu, ao longo do Cinturão Sul do Cobre (CSC), trabalhos de integração de dados multifontes (geológicos, geoquímicos e aerogeofísicos). Para isso, utilizou como premissa o conceito de sistemas minerais e método de sobreposição de múltiplas classes, guiado pelo conhecimento (knowledge-driven), com objetivo de caracterizar alvos favoráveis à prospecção mineral e, assim, fomentar a pesquisa mineral na região. Os produtos dessa integração foram dois modelos de mapas de favorabilidade, relativos a sistemas minerais de cobre e ouro de épocas metalogenéticas distintas (Sistema Mineral do Arqueano-SMA e Sistema Mineral do Paleoproterozoico-SMP) e um Mapa Integrado Final (MIF), representativo da potencialidade para ambos os sistemas minerais no cinturão. Os mapas gerados foram capazes de prever a maior parte dos depósitos já conhecidos –– portanto, mostrando-se válido –– e apontar novas áreas favoráveis a estudos mais detalhados. Esses resultados demonstram que, na escala de distrito aplicada, essas metodologias se mostram uma ferramenta eficaz à ampliação do potencial para cobre e ouro ao longo do CSC. Acesse aqui o Mapa de Favorabilidade para Cobre do Cinturão Sul de Carajás, que traz em seus encartes explicações sobre os dados, metodologia e abordagens utilizadas na elaboração dessas modelagens, com fluxograma detalhado, bem como os modelos gerados e seus respectivos gráficos de validação. Núcleo de Comunicação Serviço Geológico do Brasil Ministério de Minas e Energia Governo Federal imprensa@sgb.gov.br
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