Relatório envolveu estudos de geologia básica e geologia econômica
Reduzir a área de busca é um critério fundamental para diminuir os riscos e custos nas etapas iniciais da exploração mineral. Para isso, é necessário escolher, dentre os dados disponíveis para a pesquisa exploratória, aqueles que melhor se adequam na escala do projeto. Baseado nessa premissa, o Serviço Geológico do Brasil, por meio da Diretoria de Geologia e Recursos Minerais (DGM), disponibilizou o relatório Área de Relevante Interesse Mineral (Arim) – Quadrilátero Ferrífero, setor central: Mapa de Favorabilidade para Ouro Orogênico, que possui cerca de 3.000 km², na porção centro-sudeste do estado de Minas Gerais. Esse produto faz parte da ação Avaliação dos Recursos Minerais do Brasil, que objetiva estimular a pesquisa e a produção mineral brasileiras, com foco adicional no suprimento de matérias-primas essenciais para o desenvolvimento da infraestrutura e do agronegócio no Brasil. O relatório envolveu estudos de geologia básica e geologia econômica e foi elaborado em escala de distrito, no qual foram ressaltadas regiões com maior potencial para hospedar novas mineralizações de ouro orogênico em superfície, com base em evidências obtidas a partir de múltiplas camadas de informação geológica, estrutural e geoquímica integradas em ambiente do Sistema de Informações Geográficas (SIG). Além disso, o trabalho apresenta o contexto tectonoestratigráfico regional e o mapa prospectivo para a área central do Quadrilátero Ferrífero e visa destacar regiões mais favoráveis à ocorrência de ouro, seguindo um modelo exploratório para ouro orogênico, que é a classe dominante nessa província. Outras informações sobre o projeto podem ser acessadas aqui. Quadrilátero Ferrífero
O Quadrilátero Ferrífero ocupa uma área de aproximadamente 7.000 km² na porção centro-sudeste do estado de Minas Gerais e é uma das mais importantes províncias metalogenéticas do Brasil. Historicamente, os depósitos de ouro orogênico do Quadrilátero, hospedados no Greenstone Belt Rio das Velhas – que inclui as jazidas de classe mundial Morro Velho e Cuiabá – são responsáveis por cerca de 40% (>1000 t) do ouro produzido no Brasil (> 2300 t), extraídos desde o início do século XVIII, até os dias de hoje. A maior parte das ocorrências de ouro orogênico está localizada na região central da província, denominada Quadrilátero Ferrífero Central. Apesar da grande quantidade de minério produzida ao longo de séculos de exploração e do potencial estimado de 749 t de ouro ainda não explorado, nas últimas décadas, a taxa de novas descobertas tem caído vertiginosamente, enquanto os custos na exploração têm crescido substancialmente. Uma forma eficaz de diminuir os custos, sobretudo nas etapas iniciais da prospecção mineral, é integrar critérios geológicos, modelos metalogenéticos, dados geofísicos, geoquímicos, dentre outros, em Mapas de Favorabilidade Mineral. Os Mapas de Favorabilidade Mineral são focados no delineamento de áreas com alta probabilidade de conter depósitos minerais ainda não descobertos. A definição dessas áreas é feita com base em diversas camadas de informação, que são utilizadas em um cuidadoso processo de integração, modelagem e validação através de depósitos minerais já conhecidos. Esse processo visa transformar dados de naturezas distintas – por exemplo, geológicos, geofísicos e geoquímicos – em informações espaciais sintetizadas e integradas, que agregam conhecimento ao processo exploratório, podendo auxiliar na seleção das áreas-alvo e, consequentemente, na redução dos custos de exploração. Núcleo de Comunicação Serviço Geológico do Brasil Ministério de Minas e Energia Governo Federal imprensa@sgb.gov.br
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