Rio Solimões ainda registra níveis baixos, mas está em processo de recuperação
Rio Solimões ainda registra níveis baixos, mas está em processo de recuperação
Serviço Geológico do Brasil e a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico mediram, nesta quinta-feira (28), a vazão em Manacapuru (AM)
Manaus (AM) – O Rio Solimões, na Bacia do Rio Amazonas, ainda tem níveis baixos, mas está gradualmente se recuperando da seca histórica deste ano. Em Manacapuru (AM), a cota está em 4,97 m e a vazão é de 43.000 m³ por segundo – esse número representa o volume de água que passa pela estação em um intervalo de tempo. Os dados foram obtidos nesta quarta-feira (28), durante campanha realizada por especialistas do Serviço Geológico do Brasil (SGB) e da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).
“O objetivo da visita em campo é avaliar a situação atual e planejar ações para 2025 em relação ao monitoramento dos rios da região amazônica”, explicou a diretora de Hidrologia e Gestão Territorial, Alice Castilho. Ela ressaltou que, neste ano, a região enfrentou uma seca histórica. Em Manacapuru (MA) foi registrada a mínima de 2,07 m – a cota mais baixa desde 1972. Na capital, Manaus (AM), o Rio Negro chegou a 12,11 m – a marca mais baixa dos últimos 122 anos.
De acordo com o pesquisador Andre Martinelli, gerente de Hidrologia da Superintendência Regional de Manaus, as análises mostram que, apesar dos níveis ainda estarem baixos, o Solimões está se recuperando conforme o esperado. “O rio está respondendo bem às chuvas e de forma regular ao processo de enchente. Entretanto, como a cota mínima foi muito baixa, o que vemos hoje ainda é uma vazão e cota abaixo da faixa da normalidade, mas em recuperação que entendemos como regular”.
A diretora Alice Castilho ressalta que o cenário ainda exige atenção. Segundo ela, o poder público e a sociedade devem permanecer atentos às previsões climáticas e continuar com monitoramento das chuvas na região: “Caso as precipitações fiquem abaixo da média neste período, é provável que outra estiagem severa seja registrada em 2025 na bacia, sendo necessárias medidas para minimizar os impactos”.
Larissa Souza
Núcleo de Comunicação
Serviço Geológico do Brasil
Ministério de Minas e Energia
Governo Federal
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