Pesquisadores apresentam modelagem 3D de área potencial para exploração mineral

28/10/2022 às 00h00
 | Atualizado em: 01/03/2024
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O projeto visa contribuir com o avanço do conhecimento geológico e auxiliar nos trabalhos e perspectivas exploratórias da região

Modelagem geológica-geofísica 3D do Sinclinório de Pitangui NW-QF (Minas Gerais)

Com o objetivo de avançar no conhecimento geológico sobre a região do Sinclinório Pitangui, importante distrito aurífero, localizada a noroeste do Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais, os pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM), Paulo Dias e Caio Matos, apresentaram a modelagem 3D da região, durante o webinar ‘Customer Talk: Modelagem Geológica-Geofísica 3D do Sinclinório de Pitangui NW-QF - Minas Gerais -, realizado nesta quinta-feira (27). O trabalho utilizou  dados geológicos (mapas e sondagem) e geofísicos  (gravimetria e sísmica), a fim de contribuir com o avanço do conhecimento geológico do Greenstone Belt Pitangui: principal unidade que hospeda as mineralizações auríferas da região. Também, visou integrar os dados geológicos e os geofísicos para avançar no entendimento da evolução tectônica e ampliar os trabalhos e as perspectivas exploratórias da área. “A visualização 3D ajuda a interpretar as regiões. A integração geológica, quando produzida neste modelo, sai muito bem elaborada. Além disso, é uma importante ferramenta para a compreensão do arcabouço tectônico e evolução do Greenstone Belt Pitangui”, esclareceu o pesquisador Paulo Dias. Segundo ele, os novos dados podem se tornar uma ferramenta valiosa para o desenvolvimento de estratégias para selecionar alvos minerais profundos, expandindo o potencial exploratório para a província mineral. O pesquisador Caio Matos apresentou os processos técnicos que ajudaram a desenvolver a modelagem, como a realização de testes de sensibilidade, delimitação dos limites laterais e os dados de profundidade, que foram fundamentais para a estruturação do projeto 3D. “Após a realização da modelagem 3D, foi possível visualizar cerca de 50 km do Greenstone Belt Pitangui, que antes não era conhecido, pois não era modelado”, explicou.
Acesse o estudo completo.

Beatriz Carvalho Núcleo de Comunicação Serviço Geológico do Brasil - CPRM Ministério de Minas e Energia imprensa@sgb.gov.br

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