Novo mapeamento realizado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB) revela que, dos 94 bairros do município, 38 têm setores sujeitos a deslizamentos, quedas de blocos e lascas, corridas de massa, inundações, enxurradas e erosões
Entre 2012 e 2022, aumentou em 525% o número de pessoas em áreas de “risco muito alto” em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. É o que revela a Setorização de Áreas de Risco realizada pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB), que executou o estudo entre março e dezembro do ano passado. Clique aqui para visualizar o documento. De acordo com o relatório, divulgado neste mês, 25 mil moradores estão em áreas onde é muito provável a ocorrência de eventos destrutivos. No levantamento anterior, eram 4 mil pessoas nessas condições. O número total de habitantes em setores de risco cresceu 90% no município e chegou a 84 mil. Há 10 anos, eram 44 mil. Durante o levantamento, pesquisadores em geociências do SGB reavaliaram os setores mapeados e incluíram novas áreas de risco, que saltaram, então, de 119 para 142. Dessas, 91 foram classificadas como de “risco alto” e 51 como de “risco muito alto” – classificação mais crítica, que alerta para processos em estágio avançado e com alto potencial de causar danos.
<< Asscom/vece (1).jpg|Vistoria em campo em área de risco de queda de blocos na Pedreira do Cristal|center>>
Dos 94 bairros de Porto Alegre, 38 possuem áreas de risco mapeadas pelo SGB. Os bairros com maior número de setores são: Arquipélago, Cel. Aparício Borges, Jardim Carvalho, Serraria, Cascata, Lomba do Pinheiro, Agronomia, Morro Santana, Glória, Rubem Berta e Vila São José. Esses 11 bairros concentram 90 setores de risco. Os principais eventos adversos que podem ocorrer são os relacionados a processos hídricos, inundações e enxurradas, com 101 áreas de risco mapeadas. Os outros estão associados a movimentos gravitacionais de massa: deslizamentos, quedas de blocos e lascas, corridas de massa e erosões. Há localidades que apresentam tanto os riscos associados a processos hídricos quanto a movimentos gravitacionais de massa.
Para evitar o desenvolvimento de novas áreas de risco e o avanço (especialmente de forma irregular) da ocupação sobre áreas de preservação permanente e sobre áreas suscetíveis a movimentos de massa e inundações, é recomendado o controle institucional. O relatório também destaca a importância de “exigir a adoção de técnicas seguras de ocupação e a ordenação do território”.
Áreas de risco no Rio Grande do Sul
O SBG já realizou mapeamento de áreas de risco em 59 municípios do Rio Grande do Sul. De acordo com as cartografias realizadas, existem mais de 660 setores sujeitos a danos por eventos adversos, sendo os principais: inundações (349), deslizamentos de terra (187) e enxurradas (43). Mais de 339 mil pessoas estão em moradias de alta vulnerabilidade.
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