Museu em Movimento leva conhecimento paleontológico para professores de Ouro Preto

27/10/2023 às 00h00
 | Atualizado em: 01/03/2024
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Ação conjunta entre o Museu de Ciências da Terra e a Secretaria de Educação do município visa a popularização e divulgação das geociências

Treinamento de professores e entrega das caixas de fósseis para a rede escolar de Ouro Preto

Neste mês, o Museu de Ciências da Terra (MCTer), do Serviço Geológico do Brasil (SGB), por meio do programa Museu em Movimento, realizou – com professores da rede pública de Ouro Preto (MG) – atividade educativa que explorou o mundo dos fósseis da Chapada do Araripe. A iniciativa visou a popularização e divulgação das geociências.
A responsável pela Coordenação de Difusão Cultural do MCTer, Denise de Assis, destacou que o projeto itinerante do Museu de Ciências da Terra tem a finalidade de levar parte do vasto acervo da instituição às escolas e à comunidade em geral, com o objetivo de manter vivos e democráticos o patrimônio e a memória das geociências.
Durante a programação, professores da rede pública local participaram de um treinamento que os “transportaram no tempo” para explorar o mundo dos fósseis da Chapada do Araripe, uma região única do Brasil, repleta de riquezas paleontológicas.
De acordo com Cláudia Pereira, diretora da Casa do Professor, da Secretaria Municipal de Educação de Ouro Preto, essa ação conjunta com o MCTer é fundamental para o município. “É completamente inovador, nunca tivemos nada parecido nas escolas daqui. Traz uma oportunidade ímpar, que possibilita contato próximo com um acervo museológico. Esse acervo poder viajar pelas escolas e estar acessível aos alunos, é uma oportunidade muito gratificante”, ressaltou.

Kit com exemplares de de fósseis que viveram há mais e 100 milhões de anos

A ação teve início com a apresentação dos kits de peixes fósseis da Chapada do Araripe, preparados pelo MCTer, que continham exemplares autênticos de fósseis do período Cretáceo e capturam a história de animais que viveram há mais de 100 milhões de anos.
Os professores puderam examinar de perto os peixes fósseis, tocando e observando cada detalhe que reporta ao passado pré-histórico. Além disso, foram apresentadas as diferentes espécies, bem como foram promovidas discussões sobre os processos de fossilização envolvidos, os tipos de datação e o contexto geológico e paleontológico da Chapada do Araripe.
Para Rodrigo Machado, responsável pela programação do Museu em Movimento, “os kits dão a oportunidade para a escola ter um pouquinho do nosso acervo para ser trabalhado em sala de aula, com o propósito de contribuir para a melhoria de condições de acesso à cultura e ao conhecimento geocientífico”.
No final, houve uma demonstração de como os kits de fósseis podem auxiliar nas aulas de ciências, geografia e biologia. Os educadores receberam sugestões práticas sobre como utilizar esses materiais nas salas de aula para envolver os estudantes e proporcionar uma experiência paleontológica na escola.
Núcleo de Comunicação
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