Encontro reforça o reconhecimento do papel fundamental do MCTer na preservação e na divulgação do patrimônio geocientífico brasileiro

Rio de Janeiro (RJ) — O Museu de Ciências da Terra (MCTer) recebeu, nesta quarta-feira (28), a diretoria e todos os colaboradores do escritório do Rio de Janeiro da China National Petroleum Corporation (CNPC), uma das maiores empresas de energia do mundo. A visita fez parte de uma ação do grupo chinês, que patrocina, no Rio de Janeiro, o Projeto Maravilha — iniciativa cultural da qual o Museu foi parcerio, em janeiro de 2025, com oficinas e atividades culturais.

De acordo com o Dr. Diógenes, pesquisador, paleontólogo e curador-chefe dos acervos do MCTer, o encontro é tão significativo quanto outros realizados pela instituição, sempre pautados pelo respeito e pelo interesse mútuo. “Neste caso, é ainda mais especial, por se tratar de uma empresa ligada à pesquisa em petróleo. É uma oportunidade de valorizar todo o conhecimento e o acervo do Serviço Geológico do Brasil — com minerais, rochas e fósseis —, que despertam curiosidade e encantam qualquer visitante”, destacou.

Ele também agradeceu à equipe do Museu, que esteve totalmente dedicada a receber o grupo, esclarecendo dúvidas e compartilhando informações sobre o acervo.

A assessora da Diretoria de Infraestrutura Geocientífica (DIG), Denise de Assis, que representou a diretora Sabrina Góis durante a atividade, ressaltou que a presença da comitiva da CNPC no MCTer reforça o reconhecimento da importância do Museu na preservação e na divulgação do patrimônio geocientífico brasileiro.

Para a coordenadora-geral do Museu de Ciências da Terra, Célia Corsino, o momento é oportuno para estreitar laços com empresas que atuam no segmento no qual o Museu está inserido, neste caso, petróleo e gás. “É importante receber toda a equipe da CNPC em nosso Museu. Esse encontro demonstra como cultura e ciência podem ser pontes para o diálogo entre o público e o privado. Temos um patrimônio valioso, que conta a história geológica do Brasil e do planeta, e é muito gratificante ver empresas comprometidas com sua preservação e difusão”, afirmou.

Simone Goulart
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