Monitoramento de recursos hídricos realizado pelo Serviço Geológico do Brasil subsidiará ações da Sala de Crise da Região Norte

07/08/2023 às 00h00
 | Atualizado em: 01/03/2024
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Na quinta-feira (3), a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) iniciou diálogos para adoção de medidas que previnam ou reduzam impactos da seca

Pesquisadora do SGB participou de reunião online de abertura da Sala de Crise

O Serviço Geológico do Brasil (SGB) contribuirá com os debates da Sala de Crise da Região Norte, aberta nesta quinta-feira (3) pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). Criada para ser um ambiente de articulação, a sala faz parte do plano de contingência para adoção de medidas de prevenção e redução dos impactos da seca. Em virtude da chegada do El Niño, as regiões Norte e Nordeste podem ter chuvas abaixo da média. Com experiência no monitoramento hidrológico, o SGB apresentará informações importantes sobre o nível dos rios e as previsões de cotas. Nessa primeira reunião online, a pesquisadora em geociências do SGB Luna Alves apresentou um panorama dos Sistemas de Alerta Hidrológico (SAH) das bacias dos rios Acre, Amazonas, Branco, Madeira e Xingu. “Ao longo do próximo mês, as estações da região central da Amazônia que estão atualmente dentro da normalidade devem começar a apresentar uma descida de nível mais intensa, pois um volume de água menor do que o esperado para o período deve chegar na calha principal dos grandes rios. Se isso vai determinar uma situação preocupante, uma seca extrema, vai depender de como vai chover daqui para a frente”, explicou Luna. Participaram também do evento outros órgãos importantes relacionados a monitoramentos climatológicos, como o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico. A reunião está disponível ao público no canal da ANA no YouTube, disponível aqui.
Salas de crise

Desde 2013, a ANA cria salas de crise para promover o diálogo sobre medidas que contribuam para minimizar os impactos de eventos hidrológicos críticos, em áreas delimitadas, que podem comprometer a segurança hídrica ou os usos múltiplos da água. Esses encontros reúnem representantes de órgãos governamentais e não governamentais. O SGB é um importante ator e dispõe de dados importantes para o monitoramento e gestão dos recursos hídricos, tanto superficiais como subterrâneos.
Saiba mais:
>>Com expertise no monitoramento de recursos hídricos, o Serviço Geológico do Brasil integra esforços na Sala de Crise da Região Nordeste

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