Mapa revela potencial mineral do noroeste do Escudo Sul-Rio-Grandense

02/04/2025 às 16h24
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Ferramenta é essencial para quem investiga a mineração na região

Divulgação/ SGB

Porto Alegre (RS) – O Mapa de Associações Tectônicas e Recursos Minerais do Projeto Porção Noroeste do Escudo Sul-Rio-Grandense, uma publicação do Serviço Geológico do Brasil (SGB), apresenta uma visão detalhada das ocorrências minerais e sua relação com as associações geotectônicas, fornecendo informações importantes para a pesquisa geológica e a prospecção mineral.

Diferentemente de um mapeamento convencional, o mapa foi desenvolvido com o objetivo de agrupar as principais ocorrências minerais da área do projeto, vinculando-as ao seu ambiente de formação. Com isso, torna-se uma ferramenta essencial para empresas, instituições de pesquisa e órgãos públicos e privados interessados na exploração mineral da região.

A principal contribuição do mapa está na atualização da localização das principais ocorrências minerais, oferecendo uma visão mais clara de seu ambiente de formação e/ou deposição. Além disso, ele auxilia na identificação de novas ocorrências minerais, facilitando a prospecção e incentivando pesquisas mais detalhadas.

O material foi produzido pela Superintendência de Porto Alegre do SGB, com base na catalogação de dados de projetos anteriores da própria instituição, além de informações produzidas por empresas que atuam ou atuaram na região. Também foram incorporados estudos da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e  Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), juntamente com a integração dos mapas geológicos elaborados ao longo do Projeto NW Escudo Sul-Rio-Grandense.

Resultados e curiosidades

A maior parte das ocorrências de metais base e preciosos está associada a depósitos apicais com características epitermais, indicando a necessidade de estudos adicionais para avaliar a viabilidade econômica da exploração mineral na região.

Um aspecto curioso é a presença de estanho (Sn), cujas ocorrências não se encaixam nos modelos tectônicos regionais, o que pode abrir novas frentes de investigação geológica.

Com essas informações, o mapa se torna um recurso estratégico para a pesquisa mineral e pode contribuir para o desenvolvimento econômico e científico do Escudo Sul-Rio-Grandense.

Veja aqui mais informações sobre o estudo.

Simone Goulart
Núcleo de Comunicação

Serviço Geológico do Brasil
Ministério de Minas e Energia
Governo Federal
imprensa@sgb.gov.br 

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