Políticas públicas conduzidas pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM), Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral (SGM) e Agência Nacional de Mineração (ANM) estão sendo apresentadas durante evento na cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais
As políticas públicas do Governo Federal voltadas à pesquisa e prospecção mineral no país estão em destaque na décima edição do Simpósio Brasileiro de Exploração Mineral (Simexmin), que reúne mais de mil participantes até a próxima quarta-feira (30) na cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais. No evento, a Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral (SGM) do Ministério de Minas e Energia (MME), o Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM) e a Agência Nacional de Mineração (ANM) apresentam um conjunto de estratégias, ações e produtos com foco no aperfeiçoamento da regulação do setor mineral e a evolução sistemática do conhecimento geocientífico do território brasileiro. Ontem (28), durante a abertura o evento realizado pela Agência para o Desenvolvimento e Inovação do Setor Mineral Brasileiro (Adimb), o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, falou aos participantes dando ênfase na interação entre os setores público e privado para que haja avanço no país. “A consolidação de um setor mineral dinâmico e sustentável se faz com a participação ativa dos diversos atores envolvidos. Assim, merece destaque a interação do setor com o Governo na busca de alternativas para aprimorar o arcabouço regulatório e na definição de políticas públicas para dinamizar a mineração. Um evento desta natureza, que tem a participação da indústria, da academia e do Governo, além de especialistas internacionais, certamente traz retorno positivo para o setor e para a sociedade”, disse o titular do MME por meio de vídeo.
A secretária da SGM, Lilia Mascarenhas Sant'agostino, enfatizou a importância da pesquisa mineral e falou do bom momento vivido pela mineração, quando fez alusão a um gráfico com escalas positivas no sentido de crescimento. “Com a questão da transição energética e, consequentemente, o advento de tecnologias de geração de energia, que são muito mais intensivas no uso de bens minerais do que as energias fósseis, abriu-se uma nova perspectiva para a mineração no mundo. Temos agora a busca e um crescimento de demandas por materiais que em um tempo recente eram considerados rejeitos da mineração. Este setor significa desenvolvimento para o país e é isso que nós queremos. Então, podemos seguir neste caminho e direcionar a nossa pesquisa para ativar e dinamizar muitas coisas que já conhecemos e, ao mesmo tempo, investigar e descobrir novas ocorrências”, disse. A secretária também reiterou a importância da pesquisa mineral, descrevendo a etapa como a base do setor, fazendo referência também aos recursos minerais essenciais à transição energética. “Sem pesquisa não se descobre jazida, não se tem mineração. Essa base tem que se voltar, se debruçar, para esses novos materiais com um olhar diferenciado. E é aqui, aqui no fórum da pesquisa, é que nós vamos gerar as riquezas para o nosso país. É aqui, discutindo os métodos, as práticas, desde o martelinho - o martelo nunca vai ser dispensado; as sondagens, até aquele que se debruça na microscopia - tentando entender os fenômenos mineralógicos; aquele que se debruça nos estudos metalogenéticos; até as tecnologias aerotransportadas ou mesmo as de imagens em satélite. Tudo isso faz parte da pesquisa e tudo isso nos conduz à possibilidade de estarmos ampliando a atividade de mineração no país”, completou a secretária.
Titular da Diretoria de Geologia e Recursos Minerais (DGM) do SGB, Marcio Remédio destacou a dimensão do evento realizado pela ADIMB e a participação expressiva corpo técnico da instituição, ressaltando também a importância das informações e produtos disponibilizados. “Estamos em mais de 50 pessoas aqui, onde podemos ter o contato mais próximo com os nossos principais clientes na exploração mineral brasileira. São os principais consumidores dos nossos Mapas Geológicos, Mapas de Recursos Minerais, Cartas de Anomalias, Mapas de Favorabilidade Mineral, dados de litogeoquímica, de geoquímica prospectiva… São diversos dados gerados pelo Serviço Geológico do Brasil que são consumidos, principalmente, por esse público, que utiliza dessas informações para criar expectativas e possibilidades de investimento na exploração com a redução de riscos no investimento”, afirmou o diretor. Representando o Serviço Geológico do Brasil na abertura oficial do evento, o pesquisador em geociências e assessor da DGM, Gilmar Rizzoto, falou aos participantes sobre a atuação do SGB. “Há mais de 50 anos, somos uma instituição pautada pela geração e difusão do conhecimento geocientífico com o objetivo de contribuir com o desenvolvimento do país por meio do uso racional e sustentável dos nossos recursos minerais e hídricos. E temos feito isso com excelência, com metodologias pioneiras, com o empenho de pesquisadores e técnicos que se dedicam ao mapeamento geológico sistemático e a inúmeros projetos para a avaliação do potencial mineral do nosso país”, disse Rizzoto.
O geólogo destacou, ainda, que o trabalho do SGB, alinhado aos objetivos estratégicos do Governo, busca contribuir com crescimento do Brasil por meio do aproveitamento racional de suas riquezas naturais. “Nossas equipes trabalham neste sentido, para que, em um futuro breve, possamos ocupar uma posição de destaque no cenário mundial da transição energética e minimizar nossa dependência do mercado externo de insumos agrícolas, com o suporte de informações e descobertas, resultados de nossas pesquisas, desenvolvida a décadas”, acrescentou. O Simexmin segue até a próxima quarta-feira (30) e o SGB segue na programação contribuindo com as discussões nos painéis temáticos sobre os avanços na evolução metalogenética de províncias minerais do brasil, com a palestra do diretor, Marcio Remédio; sobre a pesquisa mineral na América do Sul, com a moderação do geólogo do Guilherme Ferreira; sobre a geologia e a metalogênese de minerais estratégicos e agrominerais no Brasil, com a participação das pesquisadoras Ioná Cunha, Mônica Perrota e Magda Bergmann; e sobre as inovações tecnológicas em análises prospectivas de projetos minerais, com a palestra do geólogo Elias Prado. Além dos painéis, o SGB também está sendo representado na sessão pôsteres com apresentação de 25 trabalhos com os resultados de algumas de principais linhas de pesquisas. Ainda na programação, haverá as apresentações da Plataforma P3M, do Programa de Residência em Geociências, do Balanço Social e o lançamento de diversos produtos da área de geologia e recursos minerais.
Lucas Alcântara Núcleo de Comunicação Serviço Geológico do Brasil Ministério de Minas e Energia Governo Federal imprensa@sgb.gov.br
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