Estudos nas áreas de hidrologia e gestão territorial contribuem para a segurança em barragens de rejeito 

04/07/2024 às 16h15
 | Atualizado em: 04/07/2024
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No Seminário Brasileiro de Segurança em Estruturas de Rejeitos, a diretora de Hidrologia e Gestão Territorial, Alice Castilho, apresentou a importância do trabalho do Serviço Geológico do Brasil

Foto: Glenio Campregher/Ibram

Belo Horizonte (MG) – A diretora de Hidrologia e Gestão Territorial do Serviço Geológico do Brasil (SGB), Alice Castilho, participou do Seminário Brasileiro de Segurança em Estruturas de Rejeitos, promovido pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), em Belo Horizonte (MG). No painel “A Gestão de Riscos Aplicada às Estruturas de Disposição de Rejeitos e à Gestão Territorial”, na terça-feira (2), a diretora apresentou a palestra “Mundo Estacionário x Mundo Não Estacionário” e falou sobre as mudanças climáticas e como estas podem impactar os critérios de dimensionamento de estruturas hidráulicas. 

Na oportunidade, apresentou as áreas de atuação da DHT relacionadas ao setor mineral. “Participar de um evento como este é importante para apresentar ao setor da mineração a atuação do SGB além da geologia e recursos minerais, ou seja, nas áreas de hidrologia e gestão territorial”, destacou Alice Castilho.
 
A diretora explicou: “Os produtos desenvolvidos pela DHT podem ser usados nos estudos de impacto ambiental, estudos de disponibilidade hídrica e para o dimensionamento de estruturas hidráulicas, inclusive usadas no setor da mineração, como: barragens de água e de rejeitos, vertedouros de barragens, sistemas de drenagem de pilhas e cavas, canais, desvios, estruturas de contenção de sedimentos, pontes, desaguamento de cava, dentre outros”.

De acordo com ela, o monitoramento é a base do conhecimento hidrológico e é usado para validação dos modelos de avaliação de cenários de mudanças climáticas, pois permite entender padrões e projetar cenários. Essas informações deverão ser incorporadas aos critérios para o dimensionamento de estruturas hidráulicas, pontuou Alice Castilho.  

É preciso manter uma rede de monitoramento hidrometeorológico, com representatividade espacial e temporal e dados consistentes para os dimensionamentos adequados das estruturas usadas na mineração.

Paulo Cella, sócio-diretor - BVP Engenharia; Geraldo Paes, diretor corporativo de Geotecnia da Vale; Paula Martins, líder de Governança Geotécnica da Anglogold Ashanti; e Alice Castilho, diretora do SGB (Foto: Glenio Campregher/Ibram)

A diretora resgatou ainda, na apresentação, as recomendações propostas no Plano Nacional de Mineração 2050 - PNM2050, pelos stakeholders em oficinas preparatórias, que prevê a criação de:

 

  • Repositório dos dados de monitoramento ambiental dos empreendimentos minerários;
  • Rede setorial de monitoramento hidrometeorológico nas províncias e distritos minerários em exploração e com potencial exploratório;
  • Inventário de passivos ambientais da mineração.

Com os estudos apresentados, o SGB reforça o compromisso de contribuir para atividades minerais seguras e sustentáveis. 

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