Relatório de Setorização de Áreas de Risco Geológico, do Serviço Geológico do Brasil(SGB-CPRM), indica a existência de pontos de possíveis inundações por cheias sazonais dos rios,risco de deslizamento, erosão e queda de encostas
O município de Tefé, no Amazonas, tem cerca de 3,1 mil habitantes morando em áreas que oferecem risco às suas vidas. De acordo com a Setorização de Áreas de Risco Geológico, estudo publicado recentemente pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB), existem três áreas com alto risco de acidentes graves, como inundação, erosão, deslizamentos e queda de blocos, e duas áreas que correm ainda mais perigo, pois são consideradas de alto risco. Além de Tefé, o SGB já mapeou outras 60 cidades no Amazonas. Mais de 105 mil pessoas vivem em áreas de risco geológico no estado. De acordo com os dados, atualizados com base nos relatórios de Setorização, existem 166 áreas com risco alto, sujeitas a perdas ou danos por eventos adversos, e 165 em áreas de risco muito alto de passar por eventos desastrosos. Em todo o Amazonas, os pesquisadores detectaram enchentes e inundações como maiores causadoras de desastres, colocando em risco a população. As informações sobre Tefé foram encaminhadas aos gestores públicos da cidade e constam em relatório publicado no mês de janeiro no Repositório Institucional de Geociências(Rigeo). O estudo está disponível para consulta pública e pode ser acessado por meio do link:https://rigeo.cprm.gov.br/handle/doc/23424.
No documento, os pesquisadores em geociências responsáveis pelo levantamento classificam o risco como “alto” e “muito alto”, seguindo alguns fatores como a condição geológica do local, se há inclinação de terrenos e sinais evidentes de rupturas, como trincas no solo. Todos esses fatores colocariam os moradores em condições de alta vulnerabilidade. Nas áreas mapeadas, segundo os pesquisadores do SGB, estão 567 imóveis considerados de alta vulnerabilidade e 226 moradias estão em estágio de alto risco de acidentes. Nessas regiões, é possível que ocorram “eventos desastrosos”, como deslizamentos de terracausados por chuvas intensas e prolongadas. O relatório também traz um comparativo com a última vistoria realizada no município de Tefé. Foi observado aumento do número de moradias, acentuando ainda mais o risco de eventos considerados desastrosos. A setorização realizada pelo SGB compreende apenas áreas de risco geológico alto ou muito alto. As informações obtidas podem direcionar ações da Defesa Civil e subsidiar o poder público na seleção das áreas prioritárias para ações de prevenção de desastres. Núcleo de Comunicação Serviço Geológico do Brasil Ministério de Minas e Energia imprensa@sgb.gov.br
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