Com a chegada da estação chuvosa, SGB intensifica articulação em Minas Gerais e Espírito Santo para prevenir e mitigar desastres

27/10/2023 às 00h00
 | Atualizado em: 01/03/2024
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O Serviço Geológico do Brasil realizou na quarta feira (25) reunião de alinhamento com municípios, em parceria com o Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Doce


A chegada da estação chuvosa na Região Sudeste acende um sinal de alerta devido aos riscos de desastres naturais. Diante do cenário, o Serviço Geológico do Brasil (SGB) intensifica a atuação e articulação com gestores públicos. Na quarta-feira (25) foi realizada, em parceria com o Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Doce, reunião de alinhamento com municípios e defesas civis da região, que abrange parte de Minas Gerais e do Espírito Santo. O objetivo foi apresentar os projetos desenvolvidos, especialmente o Sistema de Alerta Hidrológico da Bacia do Rio Doce (SAH Doce), que inicia operação em novembro. “As informações que geramos e compartilhamos irão subsidiar ações dos municípios para a mitigação dos impactos causados pelas cheias e contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população”, destacou o pesquisador em geociências do SGB Bernardo Oliveira. Com o SAH Doce, o SGB monitora os níveis dos rios Doce, Piracicaba, Piranga e Santo Antônio e gera boletins hidrológicos com informações sobre previsões de cotas que devem ser atingidas. Desse modo, antecipa cenários e auxilia defesas civis e órgãos municipais em ações de prevenção e apoio às populações afetadas por inundações. São atendidos os municípios mineiros de Açucena, Antônio Dias, Conselheiro Pena, Coronel Fabriciano, Galileia, Governador Valadares, Ipatinga, Nova Era, Ponte Nova, Resplendor, Timóteo e Tumiritinga. As previsões também contemplam Baixo Guandu, Colatina e Linhares, no Espírito Santo.
Estudos para gestão de riscos e prevenção de desastres

Além de explicar o funcionamento do SAH, também foram apresentados, pelo pesquisador Rafael Araújo, outros projetos desenvolvidos para mapear áreas de riscos; entre eles, as Cartografias de Risco Geológico. Por meio dessa iniciativa, já foram mapeadas 97 cidades da Bacia Hidrográfica do Rio Doce. Em todo o estado de Minas Gerais, foram atendidos mais de 200 municípios e, no Espírito Santo, 77 cidades. O coordenador municipal de Proteção e Defesa Civil do Município de Colatina (ES), Allex Guerra, explicou na reunião como os estudos do SGB são importantes para apoiar as atividades de prevenção e resposta a desastres naturais: “É um material muito bom, que auxilia o município a fazer monitoramentos e trabalhos para recuperar áreas, além de nos ajudar a passar as informações para a população”. Com base nos dados do SGB, a Defesa Civil de Colatina criou cotas de referências para as comunidades, de modo a permitir a convivência com a cheia e orientar sobre como agir em casos de eventos extremos. Guerra destacou que a Defesa Civil tem compartilhado as informações com outras secretarias “para auxiliar em tramitação de processos, nas áreas de expansão de loteamentos, até mesmo na área adensada e consolidada do município, para entenderem o tipo de risco daquela área e o que o município, como agente fiscalizador, pode fazer como intervenção pública”. Os monitoramentos também contribuem para a captação de recursos destinados a obras e ações para prevenção de desastres.
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