Avançam estudos que contribuem para monitoramento e preservação da costa litorânea em Maricá (RJ)

01/09/2025 às 16h40
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Pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil realizaram entre os dias 25 e 29 de agosto a terceira do projeto Dinâmica Costeira

Foto: Divulgação/SGB

Maricá (RJ) – O Serviço Geológico do Brasil (SGB) realizou, entre os dias 25 e 29 de agosto, a terceira etapa de campo do projeto Dinâmica Costeira na cidade de Maricá (RJ). Esse estudo analisa as transformações das praias ao longo dos anos, considerando as mudanças climáticas. O projeto é desenvolvido em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Os dados permitirão identificar áreas mais vulneráveis a ressacas e trechos suscetíveis à erosão costeira, além de indicarem os períodos mais críticos do ano à perda de areias nas praias. Dessa forma, o estudo apoiará ações para gestão territorial  e a proteção do litoral. 

O estudo envolve uma série de levantamentos com uso de drones, coleta de materiais e análises laboratoriais ao longo de dois anos, permitindo a comparação da dinâmica das praias em diferentes estações do ano. A primeira etapa ocorreu em novembro de 2024 (primavera), a segunda em fevereiro (verão) e esta terceira é correspondente ao inverno. 

Foto: Divulgação/SGB

Projeto Dinâmica Costeira

O SGB tem ampliado os estudos do projeto Dinâmica Costeira em parceria com universidades. Esse é um trabalho pioneiro, que visa o avanço do conhecimento geocientífico para apoiar políticas públicas. O primeiro estudo foi realizado em São Vicente, no litoral de São Paulo, em parceria com a defesa civil municipal e a Universidade Santa Cecília (Unisanta). O relatório desse estudo foi entregue no dia 7 de agosto. 

Em março deste ano, foram iniciados os estudos em Guaratuba (PR), em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR). A segunda etapa de campo nas praias de Central e de Brejetuba serão realizada entre 8 e 13 de setembro. 

Fragilidades na região costeira 

As regiões costeiras são consideradas ambientes naturalmente frágeis devido à dinâmica complexa associada à ação das marés, ventos e ondas, aumento do nível do mar, além dos impactos provocados por atividades humanas, como urbanização, poluição e exploração dos recursos naturais. Esse cenário impacta diretamente a vida da população.

Aproximadamente 50 milhões de pessoas vivem na região costeira do Brasil, segundo o Atlas Geográfico das Zonas Costeiras e Oceânicas do Brasil (2011). Esse total representa cerca de 25% de toda a população do país.

Larissa Souza
Núcleo de Comunicação

Serviço Geológico do Brasil
Ministério de Minas e Energia
Governo Federal
imprensa@sgb.gov.br 

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