Documento do Serviço Geológico do Brasil visa facilitar a gestão e o emprego dos dados, de acordo com as preferências e prioridades de cada gestor estadual
O conhecimento geológico do território brasileiro constitui um instrumento indispensável para planejamento e execução das políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável dos recursos minerais e, simultaneamente, é uma fonte de dados imprescindível para o conhecimento e a gestão do meio físico. A partir desse contexto, o Serviço Geológico do Brasil (SGB), por intermédio da Diretoria de Geologia e Recursos Minerais (DGM), apresenta o Atlas Aerogeofísico de Goiás, vinculado ao Programa Geologia, Mineração e Transformação Mineral. O Atlas visa facilitar a gestão e o emprego dos dados, de acordo com as preferências e prioridades de cada gestor estadual e segundo as características geológicas e potencialidades minerais locais. Os levantamentos geofísicos são extremamente importantes para o país, pois fornecem informações sobre propriedades físicas em superfícies e subsuperfícies. Dessa maneira, feições geológicas, como corpos geológicos, estruturas e depósitos minerais podem ser inferidas em profundidade, por meio de interpretações e modelagens dos dados geofísicos. Isso diminui o risco de investidores do setor mineral e, por conseguinte, aumenta a competitividade do Brasil no cenário global, além de auxiliar na tomada de decisões estratégicas pelos gestores do meio físico de diversos setores, como meio ambiente, infraestrutura, agronegócio, dentre outros. Ao longo das duas últimas décadas, investimentos foram feitos pelo governo federal, por meio do SGB, na aquisição de dados aerogeofísicos (magnetometria e gamaespectrometria), tendo sido recoberta uma área de cerca de 3,7 milhões km², que corresponde a aproximadamente 43% do território brasileiro e a 92% do embasamento cristalino do Brasil. Esse enorme esforço foi realizado com a expectativa de contribuir para o aprimoramento do conhecimento geológico do país e para a descoberta de jazidas minerais. Vale destacar que o Atlas Aerogeofísico está alinhado a três dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU), que visam promover a proteção ambiental, o progresso social e o crescimento econômico, de forma integrada. São eles: Trabalho decente e crescimento econômico; Indústria, Inovação e Infraestrutura; e Consumo e produção responsáveis. Veja aqui o Atlas Aerogeofísico de Goiás. Primeiros Levantamentos Aerogeofísicos
Os primeiros levantamentos aerogeofísicos executados no Brasil, desde a década de 1950, foram patrocinados por instituições federais do governo brasileiro. A atuação do Serviço Geológico Brasileiro (SGB) foi iniciada em 1971, quando assumiu o papel de órgão executor de projetos aerogeofísicos sistemáticos (magnetometria e gamaespectrometria), a princípio realizados por meio de convênios com o Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM), que procurava atender a política do Ministério de Minas e Energia (MME) para realizar o recobrimento aerogeofísico dos terrenos pré-cambrianos do escudo brasileiro. Entre 1971 e 2001, foram executados 48 projetos aerogeofísicos em diversas regiões do país, predominantemente por magnetometria e gamaespectrometria. A maioria dos projetos aerogeofísicos tiveram a característica de levantamentos regionais, ou seja, com espaçamento das linhas de voo entre 2.000 e 1.000 m e altura de voo de 150 m. Nesse período, foi recoberta uma área de 2.413.323 km². Núcleo de Comunicação Serviço Geológico do Brasil Ministério de Minas e Energia Governo Federal imprensa@sgb.gov.br
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