Projeto serve como base para uma série de empreendimentos econômicos essenciais, incluindo setores como mineração, agronegócio, construção civil, entre outros
Os pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (SGB) estão imersos na Amazônia, empenhados em um projeto de mapeamento chamado “Geologia e Potencial Mineral do Sudeste do Amazonas: Região do Rio Sucunduri”. O trabalho, iniciado em 2022, abrange uma vasta área de 54 mil km², equivalente ao território de nações como Costa Rica e Croácia. É importante destacar que essa iniciativa preenche uma lacuna cartográfica crucial entre os estados do Pará, Mato Grosso e Amazonas. A informação geológica gerada por este projeto serve como base para uma série de empreendimentos econômicos essenciais, incluindo setores como mineração, agronegócio, gestão de recursos hídricos, construção civil, infraestrutura, prevenção de desastres naturais, turismo focado em geologia e conservação ambiental. Além disso, visa garantir o futuro sustentável da região, contribuindo para a preservação da floresta nativa. Atualmente, na primeira fase deste empreendimento, se concentra o mapeamento geológico da região do Rio Acari (1/3 da área total). Essa região abriga o centro urbano do município de Apuí, no Amazonas, e é conhecida por suas diversas ocorrências minerais. A atividade segue até 2025.
Antes de iniciar o levantamento de campo, foi conduzida uma pesquisa de dados geológicos pré-existentes, juntamente com análises de imagens de sensoriamento remoto e geofísicas para a área em questão. Isso permitiu criar mapas preliminares e identificar áreas de anomalias minerais. Com base nessas informações, foi elaborado um roteiro de campo, visando otimizar a exploração e alcançar o objetivo de atualizar o conhecimento geológico. Isso inclui o aprimoramento da cartografia, revisão e reinterpretação de informações prévias, bem como a investigação dos controles geológicos de ocorrências minerais, como ouro, cobre, fosfato e ametista. Após a conclusão dos levantamentos de campo, será dado início à fase de análise e interpretação dos dados obtidos. Essa etapa engloba uma série de estudos e análises laboratoriais, abrangendo áreas como petrografia, geoquímica e geocronologia. O SGB está comprometido em fornecer informações geológicas precisas e atualizadas que beneficiarão o desenvolvimento sustentável e a conservação dessa rica região amazônica. Os pesquisadores também comentaram que essa iniciativa trará, como benefícios, o uso e a ocupação racional do solo; redução de derrubada da mata, devido a um melhor aproveitamento do solo com corretivos (calagem); e fertilizantes que podem ser extraídos dos arredores, pois atualmente o calcário da região vem de Rondônia, com um custo de frete cerca de seis vezes maior. Além disso, há a mudança do garimpo ilegal para a mineração legalizada, com responsáveis legais e, por consequência, mais preservação do meio ambiente. E a mudança da matriz econômica da região que, em vez de depender da pecuária, poderia ter uma parte do pessoal empregado em mineração ou em projetos de exploração mineral. Entre alguns dos minérios já conhecidos na região, estão ocorrências de ouro, manganês, fosfato, calcário, bauxita e magnesita. No local também afloram rochas sedimentares, metassedimentares e rochas ígneas (vulcânicas e plutônicas) de caráter máfico, intermediário, félsico e alcalino. Nessa região está localizado o Domo do Sucunduri, com borda sustentada por camadas de rochas sedimentares arqueadas e centro abatido, onde são descritas rochas vulcânicas e constitui uma feição morfológica semicircular, com diâmetro de mais de 90 km, cuja origem ainda é um mistério geológico, sendo essa feição sugestiva de um gigantesco cone vulcânico abatido ou estrutura de impacto de meteorito; algo que deve ser respondido ao final desse projeto através de expedições realizadas no centro desse domo. Núcleo de Comunicação Serviço Geológico do Brasil Ministério de Minas e Energia Governo Federal imprensa@sgb.gov.br
Outras Notícias
SGB: aberta consulta pública para definir prioridades da pesquisa mineral no Brasil
Interessados podem enviar contribuições até 15 de junho de 2025
01/05/2025
Serviço Geológico do Brasil aponta que os rios Negro, Solimões e Amazonas têm grande probabilidade de alcançar a cota de inundação severa em 2025
2º Alerta de Cheias do Amazonas traz previsões atualizadas sobre níveis dos rios e clima, apoiando o planejamento de ações para o período
30/04/2025
Cartas de suscetibilidade orientam planejamento urbano em São José de Mipibu (RN)
Documentos elaborados pelo Serviço Geológico do Brasil apontam baixo risco de deslizamentos e alertam para áreas com alta suscetibilidade a inundações
Para melhorar a sua experiência na plataforma e prover serviços personalizados, utilizamos cookies. Ao aceitar, você terá acesso a todas as funcionalidades do site. Se clicar em "Rejeitar Cookies", os cookies que não forem estritamente necessários serão desativados. Para escolher quais quer autorizar, clique em "Gerenciar cookies". Saiba mais em nossa Declaração de Cookies.
Para melhorar a sua experiência na plataforma e prover serviços personalizados, utilizamos cookies.
Cookies estritamente necessários
Esses cookies permitem funcionalidades essenciais, tais como segurança, verificação de identidade e gestão de rede. Esses cookies não podem ser desativados em nossos sistemas. Embora sejam necessários, você pode bloquear esses cookies diretamente no seu navegador, mas isso pode comprometer sua experiência e prejudicar o funcionamento do site.
Cookies de desempenho
Visam a melhoria do desempenho do site por meio da coleta de dados anonimizados sobre navegação e uso dos recursos disponibilizados. Se você não permitir a coleta desses cookies, esses dados não serão usados para melhoria do site.
Cookies de terceiros
O portal gov.br depende dos serviços oferecidos por terceiros que permitem:
Melhorar as campanhas de informação do governo;
Oferecer conteúdo interativo;
Melhorar a usabilidade e facilitar o compartilhamento de conteúdo nas redes sociais;
Assistir a vídeos e apresentações animadas diretamente no gov.br.
Os cookies de terceiros no portal gov.br são todos cookies de publicidade e multimídia do Google. Esses terceiros coletarão e usarão dados de navegação também para seus próprios fins. O usuário pode desativá-los direto no site da Google.
O Google Analytics no portal gov.br tem recursos de relatórios de publicidade ativados, que coleta informações adicionais por cookie da DoubleClick, como atividade da Web e de IDs de publicidade do dispositivo (atividade do aplicativo) (https://support.google.com/analytics/answer/2799357)
O portal gov.br não tem controle sobre quais cookies de terceiros serão ativados. Alguns cookies de terceiros que podem ser encontrados ao acessar o portal:
Domínios: Google, Youtube, DoubleClick.net
Configuração de cookies no navegador
Você pode desabilitá-los alterando as configurações do seu navegador.