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Com foco no monitoramento hidrológico e em estudos de fontes hidrominerais, instituição gerou grande impacto social e reafirma seu papel estratégico no desenvolvimento sustentável do país
Brasília (DF) - No mês em que celebra 56 anos, o Serviço Geológico do Brasil (SGB) destaca a importância das ações relacionadas aos recursos hídricos superficiais (rios) e subterrâneos (aquíferos). A 4ª edição do Balanço Social indica que apenas esses estudos geraram um lucro social superior a R$ 3,9 bilhões em 2024.
Para ampliar o conhecimento sobre recursos hídricos superficiais e apoiar a gestão das águas, o SGB atua no planejamento e na operação da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN) – abrangendo instalação, manutenção e funcionamento das estações fluviométricas e pluviométricas de monitoramento do país.
Com a operação da RHN no ano de 2024, o lucro social total obtido foi de R$ 2,5 bilhões. Esse valor tem como base a Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (CFURH) e o valor econômico, social e ambiental da água, conforme a Lei nº 9.433/97, a chamada Lei das Águas.
Os dados produzidos pela RHN são fundamentais para a estratégia e para o desenvolvimento econômico nacional, sendo utilizados também como base para o controle dos recursos hídricos, planejamento e implantação da infraestrutura nacional. Outra importante função do monitoramento é a utilização das informações obtidas para compreender melhor o comportamento da água e do clima em todas as regiões do Brasil, o que dá subsídio, inclusive, à emissão de alertas de eventos hidrológicos extremos.
Estudos sobre águas subterrâneas
As ações desenvolvidas na área de hidrogeologia englobam a Cartografia Hidrogeológica, o Sistema de Informações de Águas Subterrâneas (Siagas) e a Rede Integrada de Monitoramento das Águas Subterrâneas (Rimas), além de estudos integrados voltados principalmente para a gestão.
A Cartografia Hidrogeológica tem papel fundamental de suporte aos estudos dos recursos hídricos subterrâneos, contribuindo decisivamente para a exploração, proteção e gestão dos recursos hídricos subterrâneos. Várias escalas estão disponíveis, desde locais (escalas entre 1:25.000 a 1:150.000), regionais (escalas entre 1:200.00 a 1:600.000) à escala nacional ou continental (1:1.000.000 a 1:5.000.000).
O Sistema de Informações de Águas Subterrâneas (SIAGAS) constitui base de dados constantemente atualizada que abrange o armazenamento, consistência, intercâmbio e difusão de informações sobre águas subterrâneas. As informações registradas colaboram para a gestão dos recursos hídricos; para o planejamento do uso da água subterrânea, na locação e construção de poços tubulares e na pesquisa e estudos hidrogeológicos, atuando como uma ferramenta de decisão. Atualmente, estão cadastrados cerca de 389 mil pontos de água na base de dados SIAGAS.
A Rede Integrada de Monitoramento das Águas Subterrâneas (Rimas) compreende um conjunto de poços implantados nos principais aquíferos sedimentares do Brasil que registram continuamente as variações de nível d’água e periodicamente, de aspectos hidroquímicos. As séries temporais dos dados monitorados promovem a avaliação quantitativa e qualitativa dos corpos de água subterrânea, servindo como uma ferramenta diagnóstica preventiva e preditiva, e possibilitando ainda as estimativas das disponibilidades hídricas subterrâneas. Abrange 504 poços tubulares dedicados, instalados em 24 aquíferos.
Estudos in loco em fontes de água mineral
O SGB é também responsável pela análise in loco de todas as águas minerais comercializadas no Brasil. Esse trabalho é realizado por meio do Laboratório de Análises Minerais (Lamin). Em 2024, foram realizados 658 estudos in loco em 251 municípios brasileiros. O resultado foi um lucro social de R$ 19,6 milhões, retornando para a sociedade em forma de projetos de melhoria da infraestrutura, da qualidade ambiental, da saúde e da educação em todo o país.
Balanço social
No último mês, o Serviço Geológico do Brasil (SGB) publicou o Balanço Social 2024. Esta publicação, divulgada no ano em que o SGB completa 56 anos, é a 4ª edição do relatório que apresenta os impactos sociais, ambientais e econômicos de produtos e serviços prestados pela instituição à sociedade.
De acordo com os dados, o SGB gerou um lucro de R$ 6,4 bilhões. “Nosso papel é apoiar o país com ciência de qualidade - e estamos prontos para colaborar com estados e municípios em todo o Brasil”, destaca a diretora de Infraestrutura Geocientífica do SGB, Sabrina Góis.
Raphael Molinaro
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