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Serviço Geológico do Brasil recupera mais de 59 mil dados e agrega R$ 107,5 milhões à base geoquímica
Iniciativa amplia acesso a dados históricos e informações recentes para pesquisadores, gestores públicos, empresas e sociedade civil
Rio de Janeiro (RJ) – O Projeto de Consistência de Dados do Serviço Geológico do Brasil (SGB) recuperou mais de 59 mil amostras, agregando um valor estimado de R$ 107,5 milhões à base de dados de geoquímica. Agora, são 375.819 registros armazenados. A iniciativa melhora a acessibilidade aos dados e confiabilidade das informações para diversos públicos, incluindo pesquisadores, gestores públicos e o setor produtivo.
Os dados, antes dispersos ou ausentes das bases oficiais, foram obtidos em projetos do SGB nas áreas de mapeamento geológico, levantamentos geoquímicos e recursos minerais. As informações serão integradas ao sistema BaseGeo https://geosgb.sgb.gov.br/ e disponibilizadas no Repositório Institucional de Geociências (RiGeo).
Preservação de dados
“Com essa recuperação, o patrimônio técnico está sendo preservado e ganha uma nova dimensão de uso e aplicabilidade, impactando positivamente setores como recursos minerais,
planejamento territorial, formulação de políticas públicas, pesquisa científica e desenvolvimento sustentável”, destaca a pesquisadora do SGB Alessandra Moreira, responsável pela coordenação nacional do Projeto de Consistência de Dados.
Moreira reforça: “O projeto também atenderá uma demanda da sociedade geocientífica que é a disponibilização dos resultados analíticos georreferenciados em formatos acessíveis para as diversas comunidades que utilizam os dados do SGB”.
A pesquisadora também explica que o banco de dados de geoquímica, inicialmente, contava com 315 mil amostras cadastradas, mas muitas delas com problemas de geolocalização. O custo médio de amostragem na região Norte pode chegar a R$3.800 por amostra, enquanto nas demais regiões o valor fica em torno de R$2.500. Há ainda os custos das análises laboratoriais, que variam conforme os métodos utilizados. “Considerando esses fatores e calculando a média dos custos envolvidos, é possível chegar ao valor total estimado recuperado pelo projeto de consistência de dados”, informou.
Benefícios
A recuperação e organização dos dados trazem impactos e benefícios para diferentes áreas:
Setor mineral e industrial: contribui para a exploração mineral e fortalece a competitividade do setor. Isso ocorre por meio da identificação de áreas com potencial mineral a partir de análises geoquímicas utilizando métodos de baixo custo e que podem ser integradas com outras abordagens geológicas.
Ciência, pesquisa e inovação: apoia pesquisas geocientíficas e estudos ambientais, promovendo a transparência e a democratização do acesso aos dados geológicos, além de preservar o acervo geológico nacional.
Políticas públicas e planejamento territorial: a iniciativa é estratégica para o desenvolvimento regional sustentável e o uso racional dos recursos naturais. O projeto reduz os impactos ambientais associados à exploração mineral ao consolidar os dados e permitir análises mais precisas e eficientes dos aspectos ambientais e geológicos.
Simone Goulart
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