Serviço Geológico do Brasil recupera mais de 59 mil dados e agrega R$ 107,5 milhões à base geoquímica

Serviço Geológico do Brasil recupera mais de 59 mil dados e agrega R$ 107,5 milhões à base geoquímica

26/02/2025 às 14h03
Ouvir Notícia

Iniciativa amplia acesso a dados históricos e informações recentes para pesquisadores, gestores públicos, empresas e sociedade civil

Rio de Janeiro (RJ) – O Projeto de Consistência de Dados do Serviço Geológico do Brasil (SGB) recuperou mais de 59 mil amostras, agregando um valor estimado de R$ 107,5 milhões à base de dados de geoquímica. Agora, são 375.819 registros armazenados. A iniciativa melhora a acessibilidade aos dados e confiabilidade das informações para diversos públicos, incluindo pesquisadores, gestores públicos e o setor produtivo.

Os dados, antes dispersos ou ausentes das bases oficiais, foram obtidos em projetos do SGB nas áreas de mapeamento geológico, levantamentos geoquímicos e recursos minerais. As informações serão integradas ao sistema BaseGeo https://geosgb.sgb.gov.br/  e disponibilizadas no Repositório Institucional de Geociências (RiGeo).

A recuperação contempla informações recentes de projetos e também dados históricos de prospecção geoquímica, que envolvem a coleta de diversos tipos de amostras – como rochas, sedimentos de corrente, concentrado de bateia, solo, água e minerais.

Preservação de dados

“Com essa recuperação, o patrimônio técnico está sendo preservado e ganha uma nova dimensão de uso e aplicabilidade, impactando positivamente setores como recursos minerais,

planejamento territorial, formulação de políticas públicas, pesquisa científica e desenvolvimento sustentável”, destaca a pesquisadora do SGB Alessandra Moreira, responsável pela coordenação nacional do Projeto de Consistência de Dados.

Moreira reforça: “O projeto também atenderá uma demanda da sociedade geocientífica que é a disponibilização dos resultados analíticos georreferenciados em formatos acessíveis para as diversas comunidades que utilizam os dados do SGB”.

A pesquisadora também explica que o banco de dados de geoquímica, inicialmente, contava com 315 mil amostras cadastradas, mas muitas delas com problemas de geolocalização. O custo médio de amostragem na região Norte pode chegar a R$3.800 por amostra, enquanto nas demais regiões o valor fica em torno de R$2.500. Há ainda os custos das análises laboratoriais, que variam conforme os métodos utilizados. “Considerando esses fatores e calculando a média dos custos envolvidos, é possível chegar ao valor total estimado recuperado pelo projeto de consistência de dados”, informou.

Esses resultados consolidam o Projeto de Consistência de Dados como uma iniciativa estratégica para a modernizar e ampliar as bases de informações geocientíficas, fortalecendo o conhecimento sobre os recursos naturais brasileiros e impulsionando o desenvolvimento econômico e ambiental do país.

Benefícios

A recuperação e organização dos dados trazem impactos e benefícios para diferentes áreas:

Setor mineral e industrial: contribui para a exploração mineral e fortalece a competitividade do setor. Isso ocorre por meio da identificação de áreas com potencial mineral a partir de análises geoquímicas utilizando métodos de baixo custo e que podem ser integradas com outras abordagens geológicas. 

Ciência, pesquisa e inovação: apoia pesquisas geocientíficas e estudos ambientais, promovendo a transparência e a democratização do acesso aos dados geológicos, além de preservar o acervo geológico nacional.

Políticas públicas e planejamento territorial: a iniciativa é estratégica para o desenvolvimento regional sustentável e o uso racional dos recursos naturais. O projeto reduz os impactos ambientais associados à exploração mineral ao consolidar os dados e permitir análises mais precisas e eficientes dos aspectos ambientais e geológicos. 

A modelagem preditiva ajuda a identificar áreas com menor risco ambiental para atividades minerárias, além de otimizar a pesquisa de prospecção mineral ao reduzir a necessidade de intervenções extensivas, tornando o processo mais sustentável e estratégico.

Simone Goulart
Núcleo de Comunicação

Serviço Geológico do Brasil
Ministério de Minas e Energia
Governo Federal
imprensa@sgb.gov.br 

Você quer falar sobre algum tema abaixo? Agende a sua entrevista pelo e-mail: imprensa@sgb.gov.br

 

Conheça os principais bancos de dados do Serviço Geológico do Brasil:

 

GEOSGB

Dados, Informações e Produtos das Geociências

SACE

Sistema de Alerta de Eventos Críticos

RIMAS

Rede Integrada de Monitoramento de Águas Subterrâneas

RIGEO

Repositório Institucional de Geociências

 

 

Confira a lista completa dos produtos SGB por categoria:

 

Você está interessado em saber mais sobre as áreas de atuação do Serviço Geológico do Brasil? Convide os colegas da redação e agende um workshop pelo e-mail: imprensa@sgb.gov.br

 

POTENCIAL GEOLÓGICO E MINERAL DO BRASIL
ALERTA HIDROLÓGICO: MONITORAMENTO DE CHEIAS E ESTIAGENS
MAPEAMENTO DE ÁREAS DE RISCO NO BRASIL

 

 

 

Conheça as áreas que são notícia


 

Inscreva-se para receber nossos releases, avisos de pauta e nosso press kit.

Escolha seus temas de interesse

Contato e Informações

E-mail: imprensa@sgb.gov.br

Chefe da Assessoria de Comunicação
Michelle de Aquino Araújo - michelle.araujo@sgb.gov.br

Coordenadora de Relacionamento com a Imprensa
Larissa Souza  - larissa.souza@sgb.gov.br