Novo Atlas Aerogeofísico do Paraná impulsiona as decisões estratégicas no setor mineral, no planejamento urbano e na gestão territorial

Novo Atlas Aerogeofísico do Paraná impulsiona as decisões estratégicas no setor mineral, no planejamento urbano e na gestão territorial

20/06/2024 às 19h43
 | Atualizado em: 24/06/2024
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De 2019 a 2023 foram publicados os Atlas Aerogeofísicos de 16 estados brasileiros

Imagem: Divulgação SGB

O Serviço Geológico do Brasil (SGB) apresenta o Atlas Aerogeofísico do estado do Paraná, que faz parte do projeto Atlas Aerogeofísicos Estaduais e integra o Programa Mineração Segura e Sustentável. Essa iniciativa é fundamental para ampliar o conhecimento geológico, que é essencial para o planejamento e execução de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento sustentável dos recursos minerais, além de estimular investimentos no setor mineral e fornecer dados importantes para o conhecimento e gestão do meio físico.

A preparação do Atlas Aerogeofísico do Paraná necessitou de sete diferentes projetos aerogeofísicos ou parte deles, que foram unidos em uma única malha, conforme os limites do estado. A tarefa implicou na necessidade do reprocessamento e nivelamento dos dados brutos e aplicação de filtros para enfatizar assinaturas geofísicas anômalas. 

De acordo com o chefe da Divisão de Sensoriamento Remoto e Geofísica (DISEGE) do SGB, Iago Costa, nas últimas duas décadas foram feitos importantes investimentos pelo governo federal, por meio do SGB, na aquisição de dados aerogeofísicos de alta resolução, tendo sido recobertos aproximadamente 51% do território brasileiro e 86% do embasamento cristalino. 

“Em geral, nesses aerolevantamentos foram obtidos dados magnetométricos e gamaespectrométricos, que tem contribuído para o aprimoramento do conhecimento geológico e a descoberta de depósitos minerais no Brasil”, explicou Costa.

A magnetometria é um método que mede as variações no campo magnético terrestre causado pela variação do magnetismo das rochas. Já a gamaespectrometria mede a radioatividade natural das rochas na forma de raios gama. Ambos os métodos são amplamente utilizados no suporte ao mapeamento geológico e a pesquisa mineral, entre outras aplicações.

Em um país de dimensões continentais como o Brasil, essa expansão do conhecimento do subsolo do estado do Paraná impulsiona as decisões estratégicas no setor mineral, no planejamento urbano e na gestão territorial, promovendo assim um desenvolvimento econômico e social. 

“Os Atlas são uma importante contribuição para o planejamento de ações e políticas públicas e para estimular o desenvolvimento do setor mineral dos estados. O produto também é uma ótima fonte de divulgação geocientífica para professores e pessoas que têm interesse no assunto”, enfatizou o chefe da DISEGE.

Outra importância dos levantamentos aerogeofísicos está na sua capacidade de desvendar a terceira dimensão dos dados geológicos. Dessa forma, feições geológicas – como corpos, estruturas e depósitos minerais – podem ser deduzidas em profundidade por meio de interpretações e modelagens dos dados geofísicos. Pelas dimensões do Brasil, a execução de levantamentos aerogeofísicos com capacidade para abranger grandes áreas e regiões de difícil acesso é uma estratégia rápida e eficiente de investigar o subsolo.

O projeto também teve colaboração do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Paraná, por meio do Laboratório de Pesquisas em Geofísica Aplicada.

Atlas Aerogeofísicos Estaduais

Para incrementar a divulgação do conhecimento e a disponibilização dos dados, foi proposto o Projeto Atlas Aerogeofísicos Estaduais, no qual dados aerogeofísicos são integrados de acordo com os limites das unidades federativas do Brasil. Essa divisão objetiva facilitar a gestão e emprego dos dados, segundo as preferências e prioridades dos setores público e privado e as características geológicas e potencialidades minerais locais.

Os Atlas Aerogeofísicos visam dar continuidade à política governamental de atualizar o conhecimento geológico do país, através dos levantamentos geológicos básicos, geoquímicos e geofísicos, e da avaliação integrada das informações. É fundamental para o desenvolvimento regional,  além de ser um importante subsídio à formulação de políticas públicas.

De 2019 a 2023, foram publicados 16 Atlas Aerogeofísicos Estaduais. São eles: Amapá, Goiás, Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Sergipe, Alagoas, Bahia, Pernambuco, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Acesse aqui o episódio do Papo Geológico, com mais informações sobre os Atlas Aerogeofísicos Estaduais.
 

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