Nível do Rio São Francisco sai da cota de alerta em municípios de Minas Gerais 

Nível do Rio São Francisco sai da cota de alerta em municípios de Minas Gerais 

27/01/2025 às 18h30
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Monitoramento do Serviço Geológico do Brasil aponta redução gradual do nível do rio em São Francisco (MG), Pedras de Maria da Cruz (MG) e Carinhanha (BA)

Foto: José Hélio/Notícias da Lapa

Belo Horizonte (MG) – O nível do Rio São Francisco segue em processo de descida e saiu da cota de alerta nos municípios de São Francisco e Pedras de Maria da Cruz, em Minas Gerais, conforme o mais recente boletim de monitoramento hidrológico do Serviço Geológico do Brasil (SGB), publicado nesta segunda-feira (27).

De acordo com as informações, em São Francisco (MG) o rio está na marca de 6,27 m. A cota de alerta na estação é de 6,40 m e a de inundação é de 7,50 m. No município de Pedras de Maria da Cruz (MG), a cota observada é de 6,74 m. A cota de alerta é de 6,80 m e a de inundação 7,60 m.

Em Carinhanha (BA), o rio ainda está na cota de alerta (6,00 m). No entanto, apresenta tendência de queda gradual ao longo desta segunda-feira (27). No município de Bom Jesus da Lapa (BA), o nível atual é de 7,79 m.

Desde o dia 2 de janeiro, o SGB iniciou a emissão de boletins de alerta por meio do Sistema de Alerta Hidrológico da Bacia do Rio São Francisco (SAH São Francisco) Duas vezes por dia passaram a ser emitidos boletins com previsões para as cidades que estavam com os níveis acima das cotas de alerta.

A operação de monitoramento com a publicação semanal de boletins começou em novembro de 2024, devido à chegada do período chuvoso na bacia.

Veja mais: Começa a operação para monitorar rios da Região Sudeste e prever inundações

Parcerias estratégicas 
O monitoramento dos rios é realizado a partir de estações telemétricas e convencionais, que fazem parte da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN), coordenada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). 

O SGB opera cerca de 80% das estações da RHN, gerando informações que apoiam os sistemas de prevenção de desastres, a gestão dos recursos hídricos e pesquisas. As informações estão disponíveis na plataforma SACE.


Larissa Souza
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